Martinelli exalta 'equipe qualificada', cita dificuldade na altitude e garante Fluminense dedicado no clássico
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Martinelli exalta 'equipe qualificada', cita dificuldade na altitude e garante Fluminense dedicado no clássico


O jovem Martinelli precisou de apenas 14 minutos em campo para ser um dos destaques da vitória de virada do Fluminense sobre o Millonarios, por 2 a 1, no jogo de ida da segunda fase da Libertadores. Em entrevista coletiva no CT Carlos Castilho, o volante celebrou a boa atuação e falou sobre o posicionamento em campo. Ele entrou mais avançado ao lado de Paulo Henrique Ganso e criou a jogada que resultou no segundo gol, marcado por Germán Cano.

- Acho que esse esquema ajuda todo mundo, a gente está se adequando, se sentindo confortável, então acho que acaba dando mais liberdade pra gente ali de meio-campo pra se soltar mais um pouco no ataque. Fui feliz quando entrei, consegui achar os passes, isso acho que é fruto do trabalho de todo grupo, que vem treinando muito forte. A gente sabe que tem uma equipe muito qualificada hoje, então quem entrar em campo vai corresponder à altura, e quem ganha é o Fluminense - avaliou.



- Na base sempre joguei com a camisa 8, entre o primeiro volante e o homem mais avançado. É a posição que me sinto mais confortável, como um segundo volante, segundo homem de meio. Me sinto completo para fazer todas as posições, estou ali para ajudar o Fluminense e o professor. Quando entrei contra o Millonarios vi que eles tinham aquele espaço porque tinham perdido um jogador do meio-campo, então entrei mais avançado. Fui feliz ali e deixo para o Abel decidir onde tenho que atuar. Como atuei mais tempo de "8", acho que tenho mais facilidade nesse papel - disse.

Martinelli, durante coletiva no Flu (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)

Além da dificuldade de um jogo de Libertadores, o Flu enfrentou outro problema, a altitude. O Estádio El Campín, em Bogotá, fica 2.552m acima do nível do mar. No vídeo de bastidores divulgado pelo clube é possível ver que alguns jogadores precisaram usar cilindros de oxigênio durante o intervalo.

- A altitude é difícil. Eu joguei uns 15, 20 minutos e depois que terminou estava com dificuldades de respirar. Imagino os companheiros que jogaram mais. É uma questão que sabíamos que a gente teria que se adequar, mas soubemos jogar o jogo, temos uma equipe madura. Os experientes falaram para ir com calma e dosar - comentou.

Antes do jogo de volta, na próxima terça-feira, o Fluminense entra em campo neste sábado para o terceiro clássico do ano. O jogo com o Vasco será às 17h no Estádio Nilton Santos. Líder do Campeonato Carioca, o Tricolor já está garantido na semifinal, mas tenta assegurar a primeira posição para ter a vantagem do empate posteriormente. Para evitar desgaste, o técnico Abel Braga vai poupar alguns titulares.

- Quando se trata de clássico é muito importante. Estamos levando o clássico com muita dedicação. Independentemente do time que entrar, vamos entrar para ganhar, lutar pelos três pontos. Importante terminar a Taça Guanabara em primeiro, porque leva uma vantagem do empate. Com os quatro grandes entre os primeiros, quem terminar em primeiro vai conseguir uma bela vantagem. Levamos isso como muito importante e buscar os três pontos amanhã é fundamental - afirmou.

- Sabemos que clássicos são muito importantes. Fizemos dois esse ano e saímos com a vitória. Priorizamos muito o clássico, tenho certeza que amanhã a torcida pode saber que não vai faltar empenho. Vamos entrar com dedicação para buscar os três pontos, seguir líderes e buscar a Taça Guanabara que é importante - finalizou.

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