Sede da vela na Rio-2016 será núcleo de base para formação de talentos
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Sede da vela na Rio-2016 será núcleo de base para formação de talentos


A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e a Secretaria Estadual do Esporte do Rio de Janeiro firmaram uma parceria para apoiar a preparação de todas as equipes brasileiras da modalidade em suas categorias de base.

Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, receberá 30 adolescentes entre 13 e 17 anos, que serão convocados para integrar as seleções para os principais campeonatos como Mundial da Juventude da World Saling.

O projeto, que entrou em vigor em dezembro de 2021, pretende que os jovens atletas se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas. O valor do investimento é de R$ 582.641,28 mil e o período de execução é de 13 meses.

A vela é uma das modalidades mais vencedoras do esporte olímpico brasileiro. Soma 19 medalhas nos Jogos, incluindo nove de ouro. O País sempre está entre as potências em Jogos Pan-Americanos, com 63 medalhas ao todo, e conta com diversos campeões mundiais, com mais de 80.

Entre os jovens, ganhou títulos de expressão como o ouro de Martine Grael e Kahena Kunze no Mundial da Juventude de Búzios 2009 na classe 420 e o inédito primeiro lugar na Optimist no ano passado com Alex Kuhl, no Lago de Garda, na Itália.

- Estamos muitos contentes e entusiasmados pela parceria com o SNEAR. Este tipo de projeto é fundamental para o desenvolvimento com qualidade dos atletas da vela, que muitos deles serão os principais nomes das equipes olímpicas de vela de Los Angeles 2028 e Brisbane 2032”, comentou o gerente técnico da CBVela, Juan Sienra.

A CBVela também em 2021 assinou sua filiação na Rede Nacional de Treinamento com objetivo de criar um caminho para o atleta desde a sua entrada na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho.

Na vela jovem, as categorias mais praticadas são Optimist, dos 7 aos 15 anos, 420, 29er e Laser. Todas versões ‘mais leves’ das classes utilizadas nos calendários dos Jogos Olímpicos, por exemplo.

Outra iniciativa que faz parte do calendário da CBVela há mais de três anos é a Academia Brasileira de Vela, que tem como foco promover ações de capacitação, nivelamento, reciclagem e aperfeiçoamento dos profissionais que dedicam suas vidas para formar pessoas apaixonadas pelo esporte.

Os cursos estão espalhados pelas marinas e iates clubes brasileiros e a agenda de 2022 será divulgada nos próximos dias.

A CBVela ministra Cursos para professores e técnicos, baseados nos programas da Federação Internacional de Vela (World Sailing) e certificados pela entidade, de forma a capacitar e melhorar o nível dos professores e técnicos no Brasil.

As clínicas têm como objetivo aprofundar os conhecimentos já adquiridos para uma boa formação do instrutor de vela, além de ensinar aos profissionais como desenvolver e gerenciar uma aula padronizada, com foco em práticas seguras, agradáveis e aprendizado dos alunos, com cursos de iniciação até treinamento para regatas.

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