Em uma cerimônia marcada por um belo show de luzes, sons e tecnologias, os Jogos Olímpicos de Inverno
Pequim-2022 foram encerrados neste domingo, no Estádio Nacional, o Ninho do Pássaro. A cidade chinesa é a primeira a receber Olimpíadas de Verão (2008) e de Inverno.
Agora, a bola está com a Itália, que vai sediar a edição de 2026 nas cidades de Milão e Cortina D'Ampezzo, separadas por cerca de 400 km. A edição de daqui a quatro anos promete ser histórica por ser a primeira vez que duas cidades dividem a reponsabilidade, além de ser a 25ª edição dos Jogos de Inverno.
Por causa da Covid-19, o evento teve algumas limitações, mas imitou 2008, quando a chama Olímpica foi apagada e fogos de artifício formaram os anéis Olímpico. Foram 16 dias de competições, que teve a Noruega como grande campeã: 37 medalhas, com 16 ouros, oito pratas e 13 bronzes. Depois, ficaram Alemanha (com 27 pódios, sendo 12 ouros) e China, com 15 pódios e 9 topos. O Brasil voltou zerado, mas com festa do COB.
Desfile das delegações
A Noruega, aliás, foi a primeira delegação a desfilar. Depois, foram entrando as demais delegações e os atletas formaram um nó chinês, que foi reproduzido num telão e com luzes de led. Aliás, a cerimônia também fez algumas menções ao horóscopo chinês. O Brasil teve quatro profissionais no desfile: os atletas Manex Silva e Eduarda Ribera, além de Anders Pettersson, chefe de Missão, e Ronaldo Aguiar, o fisioterapeuta do COB.
Antes do desfile, crianças chinesas entraram no estádio carregando lanternas em formato de flocos de neve, simbolizando, claro, os Jogos de Inverno. Na reta final da cerimônia, o prefeito de Pequim "entregou" a palavra para Thomas Bach, presidente do COI. Depois, ele entregou para os prefeitos de Milão e Cortina.