Na madrugada desta sexta-feira, no horário de Brasília, e manhã em Abu Dhabi, o P almeiras deu sequência em sua preparação para o Mundial de Clubes . Depois do treinamento, Raphael Veiga falou em entrevista coletiva e comentou sobre a adaptação do elenco para a disputa do torneio intercontinental. Para ele, depois da primeira experiência ruim em 2021, a competição deste ano será uma nova oportunidade para os jogadores fazerem história pelo clube .
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Veiga é um dos atletas que estiveram na edição anterior do Mundial, em que o Verdão acabou derrotado pelo Tigres-MEX na semifinal e ficou somente com o quarto lugar depois de perder nos pênaltis para o Al Ahly, do Egito. Segundo o camisa 23, se houve algo de bom a se tirar do ano passado foi a lição de mudar algumas coisas no planejamento e saber exatamente o que deu errado.
- Eu vejo este ano como uma nova oportunidade de a gente fazer história, seria errado da minha parte falar que no ano passado foi bom, mas eu sei que o que a gente viveu no ano passado trouxe uma bagagem muito grande, tanto dentro quanto fora de campo. Então, desde que a gente saiu do Brasil a gente mudou algumas coisas que tinham sido diferentes do ano anterior, eu acho que tudo isso tem agregado para a gente chegar mais preparado no dia 8.
Veiga fez questão de elogiar o trabalho do estafe palmeirense na preparação antes da viagem, já que ela exige uma atenção especial na alimentação e no fuso horário, que é de sete horas à frente do Brasil. De acordo com o meia, ele já estava "totalmente adaptado" em dois dias de estadia em Abu Dhabi.
- Primeira coisa é que no ano passado a gente ganhou a Libertadores e foi tudo muito rápido, a gente já teve que viajar. Foi algo muito corrido. E neste ano, falando de coisas que realmente aconteceram, acredito que desde a nossa preparação pré-viagem, do planejamento que eles fizeram, como seria no avião, alimentação, sono, suplementação, os treinos que antecederam a viagem... Eu acho que tudo isso é importante - disse antes de completar:
- No avião eles falaram "vocês vão ter que fazer isso, dormir tantas horas, comer isso", para a gente ficar com sono em um certo horário, para ficar com fome em certo horário. Então desde a nossa saída lá, foi pensando na nossa adaptação aqui. Eu estou aqui no segundo dia e estou totalmente adaptado.
Em relação à ansiedade antes da estreia, Raphael Veiga admite que é algo natural para quem joga futebol em alto nível. No entanto, também faz parte da experiência saber lidar com as decisões baseando-se nas disputas anteriores, como aconteceu contra o Flamengo na segunda final de Libertadores seguida,
- Eu acho que no futebol sempre vai ter ansiedade, sempre vai ter o medo no bom sentido, aquele que nos protege, que nos deixa alerta, e acredito que contra o Flamengo não é que não existia essa ansiedade, é que a gente sabia lidar melhor com isso. Acho que dessa vez, particularmente, estou muito mais confiante nisso pelo fato de já ter vivido jogos difíceis, jogos de importância muito grande, de cobrança muito grande, então eu hoje chego muito mais preparado pelo fato de estar mais maduro nesse sentido.
O Palmeiras tem sua estreia no Mundial de Clubes marcada para a próxima terça-feira, ás 13h30 (horário de Brasília), 20h30 (horário local), em semifinal contra o vencedor de Al Ahly, do Egito, e Monterrey, do México, que se enfrentam neste sábado, às 13h30, pelas quartas de final da competição.
Veiga falou com a imprensa (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)