De líder e capitão à polêmica e à rejeição: o ciclo e o melancólico fim de Leandro Castan no Vasco
Felippe Rocha
De líder e capitão à polêmica e à rejeição: o ciclo e o melancólico fim de Leandro Castan no Vasco


A passagem de Leandro Castan pelo Vasco chegou ao fim. Foram quatro anos, 145 jogos e menos carinho na torcida do que o tempo poderia supor. O zagueiro que era titular incontestável, importante com todos os treinadores que o comandaram no clube e capitão durante praticamente todo o tempo dele em São Januário. Mas acabou.

Acabou de modo diferente de como começou. Se não chegou como grande contratação, o defensor foi recebido no Galeão por alguns torcedores. Antes campeão da Copa Libertadores e com passagem até pela Seleção Brasileira, ele precisou reaprender a andar. Por isso voltou ao Brasil, e em baixa.

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Castan terminou por ser importante na campanha de manutenção do time na primeira divisão, em 2018. Ele e Werley formaram a dupla de zaga, por exemplo, de atuação imponente contra o Ceará, na rodada final, quando o 0 a 0 garantiu a permanência vascaína. O já capitão disputou 15 jogos no segundo semestre daquele ano, pelo Cruz-Maltino.

Em 2019, a liderança do zagueiro no time do Vasco se consolidou. O primeiro gol com a cruz de malta nasceu na vitória sobre o Fluminense; o segundo aconteceu na derrota para o Flamengo. Só que a sequência negativa do time, também em 2020, contaminou praticamente todos os jogadores. Mesmo intocável pelos treinadores, ele viu críticas crescerem contra ele na torcida.

E em 2021, com o rebaixamento consumado, com o time fora das semifinais do Campeonato Carioca e de mal a pior na Série B do Campeonato Brasileiro, o provável ponto mais baixo da passagem dele pela Colina. À época do lançamento e utilização da camisa em homenagem à comunidade LGBTQIA+, o zagueiro publicou um texto bíblico numa rede social. Posicionamento explicitamente contrário à causa.

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A repercussão junto aos torcedores , principalmente na internet, foi péssima. Some-se a isso o péssimo desempenho defensivo do time na Série B - foi a segunda pior defesa da competição. Embora seguisse titular, a relação ficou insustentável no clube. Tanto que ele foi o mais vaiado no último jogo em São Januário na temporada passada.

O ano virou e Leandro Castan nem se furtou de dizer publicamente que não seguiria no clube. Restava a negociação para a antecipação do contrato, que ia até dezembro deste ano. Oficializada a partida, o que mais se viu foi comemoração.

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