Enderson explica que transição para Textor é entrave no Botafogo e busca reforços com 'currículo significativo'
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Enderson explica que transição para Textor é entrave no Botafogo e busca reforços com 'currículo significativo'


O Botafogo entrou em campo para atuar contra o Boavista, nesta terça-feira, com uma equipe recheada de garotos, mas o plano de Enderson Moreira é que as coisas fossem diferentes. O treinador explicou, em entrevista coletiva após o empate por 1 a 1 , que o Alvinegro já tem alvos definidos no mercado, mas a coisa não caminhou pela transição da compra da SAF por John Textor.

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– Claro que a gente queria já estar com uma equipe um pouco diferente, contar com alguns jogadores que tínhamos contactado. Queremos fazer esse Estadual de maneira competitiva, não estamos aqui para fazer testes. Sabemos da grandeza do Botafogo, temos que ter equipe para buscar títulos. O clube vive um período de transição que é horrível para nós, o clube não consegue dar um passo à frente em situações que são importantes. Tem um novo dono, a gente está aguardando as novas diretrizes. Com certeza queria ter uma equipe com boa experiência, isso seria importante para os meninos - afirmou.

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Muito do desejo de Enderson passa por não colocar muita responsabilidade nas costas de jogadores jovens. Um exemplo disso é que dois dos alvos do Alvinegro no mercado são Elkeson e Rafael Carioca , atletas com mais de 30 anos.

– Era minha preocupação desde o ano passado, queria ter uma equipe madura desde o início. A gente não pode ficar esperando um time para o Brasileiro. O Estadual é extremamente importante, estou fazendo tudo que eu posso para tirar desses atletas. Nosso objetivo era ter avançado em muitas situações que tivemos que parar por essa aquisição do clube. Esperamos que os papéis possam ser assinados - ressaltou.

O treinador falou sobre como o Alvinegro mapeou o mercado desde o fim da Série B, da busca pelos destaques da equipe até o mapeamento por novos jogadores. Enderson explicou que os atletas visados têm currículo encorpado e chegariam para somar experiência ao jovem elenco.

– O primeiro passo era buscar a manutenção de grande parte do elenco do ano passado, era importante começar em cima de uma base que estava montada. Tivemos perdas de atletas que eram referências. Buscamos movimentos no mercado para suprir essas saídas e conversamos muito sobre a equipe ideal para a temporada. Temos isso muito mapeado e conversado. É ajuste e parte financeira. O momento de transição é o pior momento, não conseguimos avançar em nada. Claro que a gente fica ansioso para contar com esses atletas que com certeza vão aumentar o nível da equipe, têm um currículo significativo no futebol, vão fazer com que nossos meninos cresçam muito. Temos mapeamento de todas as posições, aguardando somente as orientações para negociar e executar para quem sabe eles possam estar à disposição em um futuro bem próximo - explicou.

– Deixei muito claro que não tive nenhuma dúvida de renovar com o Botafogo. O que eu queria era garantias que a gente teria uma equipe competitiva. Por várias situações não conseguimos os movimentos que a gente esperava. Isso acontece quando um time só pode fazer esse tipo de coisa em maio ou junho, mas temos um campeonato pela frente. Ninguém quer ver um Botafogo fragilizado, que não busque as vitórias, é um desejo. Estamos antecipando algumas situações que não eram pra ser feitas agora. Jogadores que viriam para participar do time principal mas no meio de jogadores mais experientes e rodados, que poderiam observar o que eles fariam dentro de campo. Desde o ano passado que estamos conversando. Não conseguimos avançar em função dessa negociação do clube, estamos com a expectativa que tudo seja resolvido para a gente se movimentar no mercado. Saímos atrasados porque muita coisa poderia ter sido definida e hoje ter aparecido um time diferente, mas não posso lamentar. A gente não pode entrar em competição simplesmente para participar e dar rodagem pra jogador, é entrar pra vencer - completou.

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