O zagueiro Renan Alves assinou nesta semana contrato de um ano com o Barito Putera, da primeira divisão da Indonésia. Na nova casa, ele vai ter a companhia de mais dois brasileiros, que tiveram passagens por grandes clubes. O meia Bruno Matos, que jogou no Palmeiras em 2010, e o atacante Rafael Silva, ex-Cruzeiro e Vasco. Nesta sexta-feira, o trio entra em campo em busca de tirar a equipe da zona de rebaixamento.
O Barito Putera está na 16ª posição com 15 pontos. Três equipes caem na Liga da Indonésia ao fim da temporada. O próximo compromisso será diante do Borneo em casa.
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- Desafio novo na minha carreira e muito importante, principalmente. Aceitei a proposta e chego para o segundo turno da competição (tem mais 18 jogos). O time está na parte debaixo da tabela, mas tem jogos ainda pela frente. Estou bastante animado. Lógico que não vou ter tempo que queria para treinar, pegar a forma física ideal, mas estou me entregando ao máximo. Treinei apenas dois dias e falei que estava à disposição - disse o atleta, e completou:
- Nesta altura do campeonato não pode fazer corpo mole. Quero ajudar de alguma maneira. Força de vontade, garra e determinação não vão faltar da minha parte. Chegaram alguns jogadores novos, como Bruno Matos. Rafael Silva chegou aqui também há pouco tempo. São atletas que já passaram por grandes equipes no Brasil. Eles podem e vão representar muito neste desafio. Tenho total certeza que vamos conseguir reverter. Quero estrear com o pé direito. Uma vitória dá uma relaxada e um incentivo a mais para trabalhar - comentou Renan Alves.
Após três temporadas na Malásia, Renan Alves volta a atuar na Indonésia. Em 2018, o zagueiro jogou justamente no Borneo, time que vai enfrentar logo reestreia no país. Ele falou sobre como é o futebol no país.
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- O futebol na Indonésia tem jogadores rápidos individualmente. É um campeonato muito veloz e a bola não para. A bola corre muito .Tem equipes muito boas. Foi por isso que decidi voltar. Joguei pouco na última vez que joguei aqui. Estou feliz de estar no país de novo. É um país que tem muitos apaixonados pelo futebol. As torcidas realmente lotam todos os jogos. Pena que não pode ter torcida, por enquanto - concluiu o zagueiro, que é nascido e criado na comunidade Paranhos, em Magé, na Baixada Fluminense.