O ano de 2021 foi marcante para o meia Kevin Malthus. Ao LANCE!/DIÁRIO DO PEIXE, o garoto de 18 anos falou sobre a temporada desde a estreia no elenco principal, o gol marcado na Copa Libertadores e a lesão no joelho, que tirou o jogador da segunda metade da temporada.
- Com certeza é o ano que ficará marcado em minha vida. Poder estrear na equipe profissional do Santos era um sonho e uma meta que eu tinha para 2021. Com muito esforço, consegui cumpri-la. Poder marcar na Libertadores foi algo surreal. Além de ter feito o gol contra o The Strongest, foi o meu primeiro como profissional. Balançar as redes pela primeira vez com a camisa do Santos, em uma competição internacional, foi algo mágico - afirmou o meia.
Kevin foi um dos Meninos da Vila que participaram do laboratório feito pelo técnico argentino Ariel Holan no Campeonato Paulista. Na temporada o meia fez 11 jogos, somando 501 minutos em campo, mas 360 desses minutos foram sob o comando do argentino. Ele comentou sobre sua relação com o treinador.
- Comecei a ter oportunidades no Paulistão, com o professor Marcelo Fernandes. Quando o Holan chegou, ele me deu chances no Paulista e isso foi essencial para meu amadurecimento como atleta. Sou muito grato a ele - disse.
Em agosto, Kevin sofreu ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito durante um treino realizado no CT da Chapecoense. Ele já voltou a correr no gramado do CT Rei Pelé e vai começar processo de recuperação da forma física, do início de movimentos de jogo e por fim, o retorno aos treinamentos físico e técnico com o grupo. O jogador contou como está sendo essa fase.
- Não é fácil para um atleta enfrentar uma lesão, ainda mais sendo no joelho, o que muitos temem. Ainda mais eu, que era muito difícil me lesionar nas categorias de base. Mas me surpreendi. Venho conseguindo passar por essa “barreira” de forma muito rápida. O Santos vem me dando todo o suporte para a recuperação e isso vem sendo essencial para minha recuperação - revelou Kevin.
O meia falou sobre sua relação com o Santos e revelou suas inspirações no futebol. Natural de Belém, do Pará, ele quer repetir os passos de Giovanni e Paulo Henrique Ganso que também eram de sua terra.
- Minha relação com o Santos começou desde muito cedo. Por conta da profissão militar do meu pai, ele foi transferido de Rio Branco (AC) à Praia Grande (SP). Com isso, já comecei a treinar na escolinha dos Meninos da Vila. Logo aos 10 anos, após o destaque na escolinha, fiz um teste para o Sub-11 do Santos e fui aprovado - conta o jogador.
- Por serem meus conterrâneos e pelo que fizeram no Santos, sempre me inspirei muito no Giovanni e no Ganso, marcaram história dentro do clube. Espero, a cada dia, escrever minha história aqui dentro também e poder fazer mais um paraense ser ídolo do Peixe - ressalta Kevin Malthus.