Prestes a disputar sua primeira Copa São Paulo de Futebol Júnior à beira do gramado, o técnico Alex trabalha apenas com os jogadores que o clube ofereceu, ou seja, não teve participação em captação de garotos para as categorias de base do
São Paulo
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O treinador que está desde o início do ano no sub-20, acredita na importância de um bom diálogo com os atletas, principalmente no momento da integração com o profissional.
- Existem jogadores - não é exclusividade do São Paulo - que o clube aposta e acredita que tenha um processo a ser seguido até chegar a ser jogador de equipe profissional e, a partir daí, monetizar. Nós sabemos que no fundo isso é um negócio. Existem os jogadores que estão dentro do clube, que são bons jogadores e que servem como apoio para esses jogadores institucionais possam desenvolver o seu trabalho - explicou Alex.
Alguns jogadores fazem a transição para o time principal e lá permanecem, como é o caso do atacante Marquinhos. Assim como há casos em que o atleta retorna ao sub-20 após um período de "testes" no time profissional, como é o caso de Vitinho. Por esse motivo, Alex acredita que trabalhar a parte psicológica dos jovens é muito importante.
- Os casos precisam ser analisados individualmente. Quando eu cheguei, o Vitinho não estava no sub-20, estava sob o comando do Crespo na equipe principal. Então, o pessoal da equipe principal chegou à conclusão de que o Vitinho retornaria ao sub-20. Ele fez um ano muito bom, talvez o melhor ano dele em termos individuais no São Paulo, e se coloca à disposição novamente do time principal em razão do bom ano que fez - afirmo o técnico.
- O meu papo com eles é muito mais direto, oriento sobre todas as situações, até pela experiência que tenho de futebol. Existem as pessoas que definem isso (quem fica no profissional) e essas pessoas são da equipe principal. O nosso trabalho na base é desenvolver bem os jogadores. As pessoas lá em cima é que fazem essa definição - completou Alex.