O São Paulo pagou a primeira parcela do acordo da rescisão com o técnico Hernán Crespo, demitido do clube em outubro, após o empate sem gols contra o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro.
O pagamento aconteceu um dia depois dos agentes do argentino ameaçarem ir à Fifa para reclamar da não quitação do pagamento. Um item no contrato, mantido em sigilo, travou o aceite das duas partes. Esse pagamento realizado se refere a parte do valor da multa rescisória.
Devido à "boa vontade" do treinador, foi alcançada a redução do valor da multa rescisória, o que ameniza o prejuízo do clube que tem vivido grave crise financeira.
O pagamento se estende aos profissionais da comissão técnica de Crespo, que serão pagos juntamente com o treinador, a partir de 2022, em oito parcelas. Vale lembrar que o pagamento da multa já estava previsto em contrato: 750 mil dólares em 2021 (R$ 4,3 milhões na cotação atual), ou 500 mil dólares (R$ 2,8 milhões) se o rompimento acontecesse no ano que vem.
Segundo o acordo prévio, o São Paulo precisaria pagar R$ 4,3 milhões para Hernán Crespo por conta da demissão. Como se trata de uma cifra alta para o clube atualmente, houve essa extensão nas tratativas para tentar diminuir o valor, algo que parece próximo de um desfecho nos próximos dias.