Apesar da vaga inédita na Libertadores, permanência na Série A e o vice-campeonato mineiro, o América-MG teve um ano tímido quando o assunto é o poderio do seu ataque. Foram 70 gols em 57 jogos na temporada, com média de 1,22 gols por jogo.
O Coelho foi mais eficiente do que artilheiro no ano. Soube marcar na hora certa e sua defesa garantia o resultado a favor do time mineiro. Mas, em alguns momentos, houve instabilidade e a necessidade de qualificar o ataque americano.
Rodolfo, que começou como artilheiro do Campeonato Mineiro, perdeu espaço na equipe e deu espaço para Ademir Brilhar. O “Fumacinha” superou maus momentos, pôs a cabeça no lugar depois de ficar com o pensamento em deixar o Coelho e se tornou o artilheiro da equipe em 2021, com 17 tentos.
Os gols foram bem distribuídos no Coelho. Um exemplo é o meio de campo americano. Alê, Juninho, Juninho Valoura, que era reserva, mas sempre entrou nos jogos , Luccas Kal, anotaram juntos 10 dos 41 gols americanos no Brasileirão.
A equipe do América-MG busca um substituto à altura para Ademir, que vai atuar no Atlético-MG em 2022 e tenta não perder Zárate, que se não foi artilheiro do time, elevou o nível do ataque, que precisará ser qualificado para os duros duelos do calendário do Coelho na ´próxima temporada.