Após ver o Corinthians bater o Athletico-PR por 1 a 0, neste domingo, na Neo Química Arena, e conquistar a sua oitava vitória seguida como mandante no Campeonato Brasileiro , o técnico Sylvinho exaltou o bom desempenho do time e a ótima sequência da equipe em casa, mas evitou projetar a participação do Alvinegro na Copa Libertadores, na qual pelo menos a vaga na fase preliminar foi garantida após o empate entre Santos e Internacional, horas mais tarde .
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Ao ser questionado sobre o que já planeja para a participação corintiana no torneio continental, o treinador destacou que neste momento está focado apenas nos dois últimos jogos do Timão nesta reta final do Brasileirão, na qual enfrenta o Grêmio no próximo domingo, em novo duelo em Itaquera, e depois fecha campanha no dia 9 de dezembro contra o Juventude, em Caxias do Sul.
- Com relação ao campeonato, tem duas rodadas ainda muito importantes para nós, os números não são finais. Estamos satisfeitos por nas últimas duas ou três rodadas ter entrado e participado de um grupo tão seleto e tão importante como é o G4, mas não terminou. Está muito apertado, ajustado, os números estão ali. Nós temos falado isso ao elenco, temos falado isso nas entrevistas, não tem nada decidido. É muito bom estar na posição que nós estamos, estou feliz por isso. Manter requer suor, dedicação e faltam dois jogos - afirmou o comandante, em entrevista coletiva depois do triunfo sobre o Furacão.
Em seguida, o treinador exaltou as dificuldades que são proporcionadas pelo Brasileirão, que voltou a ser apontado por ele como uma competição muito equilibrada, fato que pode proporcionar surpresas a qualquer favorito, status que os corintianos terão nestes confrontos diante de Grêmio e Juventude, que hoje estão na luta para se livrar do rebaixamento à Série B nacional.
- Não há a mínima condição de fazer uma análise de campeonato, de objetivos, desde a minha chegada eu tenho dito que nós vamos jogo a jogo. Um campeonato que eu conheço, difícil, equilibrado, desgastante, que se joga 38 jogos num espaço de tempo muito curto, com viagens longas, com pouca recuperação, alguns destes times acabam jogando campeonatos sul-americanos e internacionais e acabam tendo um desgaste maior. Não é o nosso caso, mas dos outros demais, sim - analisou Sylvinho.
- Estou falando de uma forma ampla o campeonato, a dificuldade que é, de forma que estamos absolutamente focados nas duas próximas partidas que temos. Para ser sincero, (focamos apenas no jogo de) domingo no jogo contra o Grêmio e para depois finalizar (campanha) em Caxias - completou.
DESEMPENHO DO TIME DENTRO E FORA DE CASA
Já ao comentar sobre o desempenho apresentado pela sua equipe neste domingo, Sylvinho admitiu que o Corinthians poderia ter aproveitado pelo menos uma das oportunidades que teve de marcar gols no primeiro tempo, mas ficou satisfeito com a performance geral da equipe. E lembrou da força do Athletico-PR ao valorizar o triunfo que garantiu que o seu time chegasse aos 56 pontos e se consolidasse na quarta colocação do Campeonato Brasileiro.
- Tivemos mais posse de bola. Estivemos melhor em campo, chutamos mais a gol, tivemos números expressivos e bons. Desempenho bom também, boa performance em casa. Sim, podíamos ter feito o gol antes, sim, mas do outro lado tem um adversário, tem um goleiro, é um time que recentemente conquistou o título da Copa Sul-Americana. É um time importante e forte fisicamente, bem construído, e nos trouxe muitos problemas para romper aquela linha dos cinco zagueiros para conseguir fazer o gol - ressaltou.
Já ao ser questionado sobre a grande diferença de desempenho da equipe dentro e fora de casa, onde está há oito partidas sem vencer, o treinador afirmou que o Corinthians merecia um resultado melhor na derrota por 2 a 1 para o Ceará, na última quinta-feira, no Castelão, em Fortaleza.
- Tivemos um bom jogo novamente em casa, em um estádio que gera uma atmosfera muito positiva e isso nos ajuda bastante. Eu discordo (de que o time não jogou bem na capital cearense). O jogo do Ceará é um jogo que perdemos sem merecer perder. Os gols foram difíceis de serem dirigidos, faz parte, mas a performance era para empate e nós poderíamos ter uma melhor sorte. Futebol não é sorte, é trabalho, a bola tem de entrar. Mas a performance nossa não era para derrota, eu discordo de ti. E aqui a gente é muito forte e o estádio ajuda muito - enfatizou o comandante ao comparar as atuações nos últimos jogos.