O principal objetivo da temporada 2022 foi cumprido: o Botafogo foi campeão da Série B do Brasileirão. E, agora, o que vem pela frente? O Alvinegro, de volta à elite na próxima temporada, precisa cuidar de questões fora de campo, principalmente no que diz respeito às renovações de jogadores.
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O Alvinegro, até mesmo pelas dificuldades financeiras e pouca força para fazer investimentos, apostou em empréstimos no sentido das contratações durante essa temporada. O preço é cobrado agora: o Botafogo corre para ficar com os atletas que se destacaram durante esses meses, mas as negociações são complicadas.
Esses são os casos, por exemplo, de Luís Oyama, Marco Antônio, Barreto e Pedro Castro. O quarteto, importante durante a campanha da Série B, não tem nenhum tipo de gatilho para compra nos contratos de empréstimos e, por isto, a conversa do Botafogo tem que ser diretamente com os clubes que detém os direitos econômicos dos atletas.
A pouca força financeira, contudo, entra novamente em cena. O Botafogo até demonstra interesse em ficar com os jogadores, mas não tem como fazer investimentos para adquiri-los em definitivo. O Alvinegro busca acordos para renovar o empréstimo ou um acordo no sentido das cifras, algo muito complicado de ser aceito pelos outros clubes envolvidos nas conversas.
Os problemas não são apenas com outras equipes. O Botafogo também tem jogadores que pertencem ao próprio clube com contrato se encerrando em dezembro e ainda não finalizaram uma renovação. São os casos de Rafael Navarro e Warley, ainda sem futuro garantido.
O caso do camisa 99 é o mais famoso: o Alvinegro tenta a renovação desde fevereiro, mas as conversas com o estafe do atacante não andam. De qualquer forma, o Alvinegro tem várias pendências a serem resolvidas fora das quatro linhas.