O fim de ano sem objetivo, por isso melancólico; e negativo, por isso pressionado do Vasco gera uma situação peculiar, no pior sentido: jogadores já afastados, ao mesmo tempo em que lançar jovens aos leões seria expô-los a uma pressão que não foram eles quem construíram. Mas no último jogo, fora de casa, talvez seja a melhor opção.
Porque parece, aos olhos de quem está fora e pela declaração do próprio treinador interino, Fábio Cortez, que a pressão está machucando. Está interferindo negativamente no desempenho de um time
que já não vem em boa fase técnica.
Há jogadores com contrato até o próximo ano, mas o que ganha Leandro Castan, por exemplo, numa viagem até Londrina, na última rodada, depois de tantas críticas? De que vale ver Romulo, em aparente ritmo inferior, também titular?
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É verdade que o jovem Riquelme também sentiu a pressão. Errou na saída de bola, errou na sequência... mas este foi, inclusive, apoiado pelos presentes em São Januário, na noite da última sexta-feira, no empate com o Remo.
Mesmo assim. Galarza foi exemplo. Não fazia grande jogo, perdeu muito espaço ao longo da temporada, mas aproveitou a chance que teve.
O momento do Vasco é tenebroso. Exige atitudes drásticas e rápidas. A definição do novo organograma do departamento de futebol já está atrasada. Dar chance a quem não vem tendo pode ser útil.