Athletico-PR e Red Bull Bragantino buscam título da Sul-Americana de olho em um lugar entre os gigantes
Alexandre Guariglia
Athletico-PR e Red Bull Bragantino buscam título da Sul-Americana de olho em um lugar entre os gigantes



A final da Copa Sul-Americana , neste sábado, ás 17h, no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, significa muito mais do que um título para Athletico-PR e Red Bull Bragantino , pois é também a chance de consolidar o objetivo de estar entre os gigantes do futebol brasileiro. Com gestões "modelo", a tendência é estarem nesse grupo em breve, mas os títulos encurtam caminhos.

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É preciso destacar que o Furacão tem um terreno muito mais consolidado do que seu adversário na decisão continental. Nas últimas duas décadas, o clube paranaense desafiou os 12 maiores do Brasil inúmeras vezes e, para muitos, já está nesse G12, conseguindo resultados muito mais expressivos do que alguns que ainda são apontados nessa lista. Tudo isso baseado em sua gestão.

Pioneiro na construção de uma arena e de um CT para a base, o Athletico-PR colhe frutos de sua ousadia e de seu planejamento. De lá para cá, os resultados vieram, com título e vice do Brasileiro, título de Copa do Brasil, título de Sul-Americana e um vice da Libertadores. Um rebaixamento no meio do caminho ajeitou a rota, que agora parece muito mais consolidada e ganhará mais um patamar com esse título que pode ser conquistado no Estádio Centenário.

- Em 1999, quando foi inaugurada a Arena, presidente disse que seria campeão em cinco anos do Brasil, salto de qualidade na infraestrutura, virar um protagonista. Com dois anos foi campeão brasileiro, depois vice brasileiro. Passei um tempo longe, fui jogar fora, mas o Athletico foi pioneiro em vários fatores e está colhendo os frutos de uma gestão muito séria, uma potência que só pensa em crescer - disse o técnico Alberto Valentim em coletiva.

O Red Bull Bragantino, por sua vez, traz consigo uma marca mundial, com conhecimento e metodologia que já fizeram sucesso em outros lugares do mundo. Portanto, apesar de ser recente no Brasil, o trabalho não é nascido "do nada". Com investimento na base e em contratação de jogadores jovens, além de montar um time com potencial de futuro, terá potencial enorme de revenda, ou seja, é dinheiro fazendo o dinheiro girar e até mesmo multiplicar.

Não é segredo que a chegada em uma final veio antes do que os responsáveis pelo projeto previam. Com menos de três anos de parceria, eles ganham a oportunidade de conquistar seu primeiro título e logo de cara um internacional. Ao mesmo tempo, tem posição confortável no Brasileirão para levar uma das vagas para a Copa Libertadores de 2022, outro objetivo atingido precocemente.

- Acredito que todo mundo vive essa ansiedade, funcionários, torcida, agora ficou um pouco mais tranquilo para focar só na final, porque antes tinha que dividir o foco, foi bem trabalhado. Mantivemos o foco no Brasileiro, mas a partir de agora, foco só na final e estar preparado não só na parte tática, mas também na parte mental. Falando do ambiente de Bragança, as pessoas estão ansiosas, quem não pode estar, vai estar torcendo muito com toda a estrutura montada para que o torcedor possa acompanhar - comentou Léo Ortiz.

Ambos os clubes têm seus focos administrativos e esportivos bastante claros e ambicionam muito mais no futuro, que na verdade já é o presente. Com a estrutura montada e a gestão bem sucedida, o caminho natural é estar no topo do futebol brasileiro, como fica ilustrado com essa final da Sul-Americana. O título anteciparia os processos para o Red Bull Bragantino e daria mais um motivo para o Athletico-PR entrar para essa lista dos grandes do Brasil.

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