Bicampeão da Libertadores, o
Flamengo
está em mais uma final da competição. Tendo o Palmeiras como adversário, no dia 27 de novembro, o Rubro-Negro tenta manter o histórico de 100% em decisões da
Glória Eterna
. Para isso, o atual elenco, que ainda conta com alguns campeões da competição pelo clube, pode ter os times de 1981 e 2019 como inspiração.
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América rubro-negra em 81
Em 1981, o Flamengo tinha grandes jogadores sob o comando de Paulo César Carpegiani. No gol, o goleiro Raúl Plasmann, com carreira consagrada e que já havia conquistado a competição pelo Cruzeiro em 1976. A zaga era composta por Marinho e Mozer.
Já as laterais contavam com Leandro e Júnior (ambos da Seleção Brasileira), que tinham muita qualidade e faziam diversas funções em campo. Prova disso é que a lateral direita foi ocupada por Nei Dias no terceiro jogo da final, com Leandro deslocado para o meio-campo.
O meio-campo tinha a qualidade do volante Andrade, o talento de Adílio, que fez mais de 600 jogos pelo clube, e a maestria de Zico, considerado o maior ídolo do Flamengo.
O "Galinho de Quintino", inclusive, foi eleito o melhor jogador do torneio e foi artilheiro daquela edição, com 11 gols. Quatro deles foram nas partidas das finais: dois no Maracanã - na primeira partida, vencida por 2 a 1 - e outros dois no Centenário - na terceira e última partida, vencida por 2 a 0.
No ataque estavam Tita, que era meia no início de carreira, mas foi improvisado na ponta e se adaptou rapidamente à função, e Nunes, que viria a fazer dois gols no Liverpool, no Mundial de Clubes.
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A volta à Gloria Eterna
O Flamengo montou um timaço em 2019. Durante a fase de grupos, a equipe foi comandada por Abel Braga. Já no meio de temporada, época de mata-mata, porém, chegou o português Jorge Jesus, que contou com mais reforços e transformou o futebol do time, encantando a todos.
O time contava com goleiro e linha defensiva bem experientes. Com Diego Alves no gol, o Flamengo tinha nas laterais os recém-chegados Rafinha e
Filipe Luís
, com longas passagens pelos principais campeonatos europeus. Outro que tinha acabado de chegar foi o espanhol Pablo Marí, que fez uma idolatrada dupla de zaga com Rodrigo Caio, contratado no início da temporada.
O meio-campo contava com um "renovado" William Arão, que caiu nas graças da torcida após a chegada de Jesus, e Gérson, que foi comprado no meio do ano junto à Roma, fazendo a dupla de volantes. Mais à frente vinha o craque uruguaio De Arrascaeta, adquirido no início da temporada, e mais à esquerda Everton Ribeiro, uma das primeiras grandes aquisições do clube, lá em 2017.
O ataque, por sua vez, era formado pela dupla que estava no Santos na temporada anterior:
Bruno Henrique
e Gabriel Barbosa. Eles foram os grandes nomes da conquista, com o primeiro sendo eleito o Rei da América em 2019 e o segundo sendo o autor dos dois gols do Flamengo na final. Gabigol, inclusive, foi o artilheiro da competição, com nove gols.
Aquela equipe ainda tinha jogadores no banco de reservas que contribuíram para a conquista. Vitinho e Diego Ribas, primeiras contratações da era de maior investimento do clube, entravam com frequência nas partidas. O camisa 35 ainda participou do gol do título, dando o lançamento para Gabi fazer o segundo.
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Remanescentes
Da equipe titular campeã de 2019, oito jogadores ainda estão no clube e vêm sendo titulares do time de Renato Gaúcho, quando estão à disposição: Diego Alves, Rodrigo Caio, Filipe Luís, William Arão, Arrascaeta, Everton Ribeiro, Bruno Henrique e Gabigol.
A final da Libertadores 2021 entre Palmeiras e Flamengo será no sábado, dia 27 de novembro, às 17h, no estádio Centenário, no Uruguai. O LANCE!
trará todas as informações do confronto histórico entre os clubes brasileiros.