O Time Brasil termina 2017 com muito o que comemorar. Neste ano, o esporte olímpico brasileiro conquistou 18 medalhas em Campeonatos Mundiais ou competições equivalentes. Além disso, o país ainda alcançou uma das três primeiras colocações nos rankings mundiais do caratê (2 atletas) e surfe (1 atleta). Sendo assim, foram 21 pódios em 12 modalidades olímpicas no ano.

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Mayra Aguiar ajudou nesta marca ao conquistar o ouro no Mundial de Judô em Budapeste pelo Brasil
Paulo Pinto/CBJ
Mayra Aguiar ajudou nesta marca ao conquistar o ouro no Mundial de Judô em Budapeste pelo Brasil

Este é o segundo melhor resultado do país em um primeiro ano pós-olímpico e o terceiro no geral. O melhor foi em 2013, primeiro ano do ciclo olímpíco para os Jogos Rio 2016, quando o Brasil conquistou 27 medalhas. Com os mesmos quesitos adotados na medição, em 2001 (pós Sydney) o Brasil conquistou um total de 7 medalhas; em 2005 (pós Atenas) foram 11; e em 2009 (pós Pequim) foram 9 conquistas.

Outra marca importante alcançada pelo esporte brasileiro em 2017 foi a quantidade de modalidades que conquistaram medalhas em mundiais, que foram: atletismo, canoagem slalom, canoagem velocidade, caratê, judô, maratona aquática, natação, skate, surfe, vela, vôlei e vôlei de praia.

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“O saldo final de 2017 é positivo quando olhamos os resultados dos nossos atletas nas principais competições internacionais. O esporte teve um ano muito difícil, com restrições de recursos financeiros. Além disso, o primeiro ano de um ciclo olímpico marca um processo natural de renovação de atletas e equipes, o que acaba impactando nos resultados. Ainda assim a avaliação é muito boa, e seguimos trabalhando para estruturar o esporte olímpico brasileiro na busca pelos melhores resultados internacionais”, disse o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley.

Confira as medalhas conquistados pelo Time Brasil em 2017

Ouro – 03

Judô – Mayra Aguiar (-78kg) – Campeonato Mundial
Vôlei feminino – Grand Prix
Voleibol de praia masculino – Evandro/André - Campeonato Mundial

Prata – 10

Judô – David Moura (+100kg) – Campeonato Mundial
Judô – Equipe – Campeonato Mundial
Karatê – Vinicius Figueira (-67kg) – Ranking mundial
Natação – 4x100m livre – Campeonato Mundial
Natação – Bruno Fratus (50m livre) – Campeonato Mundial
Skate – Pedro Barros (Park) – Campeonato Mundial
Skate – Letícia Bufoni (Street) – Campeonato Mundial
Surfe – Gabriel Medina – World Surf League
Vela – Martine Grael/Kahena Kunze (49er FX) – Campeonato Mundial
Vôlei masculino – Liga Mundial

Bronze – 08

Atletismo – Caio Bonfim (Marcha Atlética 20km) – Campeonato Mundial
Canoagem Slalom - Ana Sátila (C1) – Campeonato Mundial
Canoagem Velocidade – Isaquias Queiroz (C1 1000m) – Campeonato Mundial
Judô – Erika Miranda (-52kg) – Campeonato Mundial
Karatê – Valéria Kumizaki (-55kg) – Ranking mundial
Maratona Aquática – Ana Marcela Cunha (10km) – Campeonato Mundial
Skate – Kelvin Hoefler (Street) – Campeonato Mundial
Vôlei de praia - Larissa/Talita - Campeonato Mundial

OBS: Rafael Silva também conquistou medalha de bronze no Campeonato Mundial de judô, no peso pesado (+100kg). Como nos Jogos Olímpicos apenas um atleta por país compete em cada categoria, neste caso, o COB só contabilizou a medalha de prata de David Moura.

Outras marcas

Além de esportes que trouxeram medalhas em 2017, o Brasil conseguiu resultados de destaque em diversas outras modalidades, como ciclismo mountain bike, ginástica artística, levantamento de peso e taekwondo. “O ano pós-olímpico dá a oportunidade do surgimento de novos valores. Neste aspecto tivemos bons resultados, que indicam que o esporte brasileiro tem boas perspectivas para o futuro”, afirmou Jorge Bichara, gerente-geral de Alto Rendimento do COB, destacando os resultados positivos que podem vir com as novas modalidades do programa de competições dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

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De acordo com o estudo do COB, o Brasil terminou o ano entre os 15 países com mais medalhas no mundo. “Avaliamos que o cenário dos países que lideram o quadro de medalhas não mudou muito e o Brasil continua entre eles. Os próximos dois anos serão determinantes para a formação da delegação olímpica. Queremos chegar em Tóquio em condições de manter o crescimento de resultados alcançados nas últimas edições dos Jogos. Para isso, precisamos estar com um leque maior de modalidades em condições de alcançar finais olímpicas e, consequentemente, conseguir mais chances de medalhas”, acrescentou Bichara.

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