Mané Garrincha faleceu em 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos de idade, em decorrência do alcoolismo
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Mané Garrincha faleceu em 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos de idade, em decorrência do alcoolismo

O sumiço dos ossos de Mané Garrincha, ganhou repercussão em jornais de todo o mundo nesta última quarta-feira (1). Conforme divulgado pelo jornal "Extra", uma das 14 filhas do jogador, Rosângela Santos, confirmou que a família sofre por não saber onde estão os restos mortais do ídolo do futebol brasileiro, enterrado no Cemitério de Raiz da Serra, em Magé, Baixada Fluminense.

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"Meu pai não merecia isso", disse Rosângela. "Fui informada pelo cemitério que haviam tirado o corpo do meu pai do local onde havia sido sepultado. Era uma cova que pertencia a uma tia que também já morreu. Disseram que estaria num nicho, mas não se tem certeza de nada. Ninguém da família foi informado da exumação do corpo. É difícil para mim e para minhas irmãs não saber onde está o corpo do nosso pai", acrescenta a filha de Garrincha .

Após a declaração, o atual prefeito da cidade, Rafael Tubarão, se dispôs a pagar custar para a exumação tal como o exame de DNA para que os restos mortais do ídolo do Botafogo e da seleção brasileira fossem encontrados.

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Afirmação contextada

"Isso não passa de uma grande farsa, uma grande mentira", afirmou Luiz Marques, um dos netos de Garrincha, ao jornal "O Estado de S. Paulo". "Essa notícia é maldosa. Ela (Rosângela) foi a última filha a ser reconhecida. Está nos trazendo um transtorno muito grande."

Luiz é responsável por um projeto social para 1.500 crianças na Vila Cruzeiro, que tem como base o futebol. Segundo ele, os ossos do avô "continuam no mesmo lugar de sempre". Ou seja, no túmulo do cemitério de Magé. "Conversei com um coveiro que sempre morou ao lado do cemitério e ele me disse ter certeza de que ninguém mexeu na sepultura. Sem contar que é uma cidade pequena, todo mundo saberia", afirmou.

Em relação à exumação, o neto do ex-jogador afirmou que uma reunião com os familiares do atleta será realizada na próxima semana. "Aí vamos decidir se aceitamos ou não a exumação, mas por mim não será preciso. Sei onde está enterrado meu avô", disse Luiz.

No ano de 1985, dois anos após a morte do craque, a prefeitura da cidade construiu um mausoléu para que ali fossem depositados os ossos de Garrincha. Mas na época, a família não permitiu e o local se encontra em estado de abandono.

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Erro na sepultura

No túmulo onde Manuel Francisco dos Santos foi enterrado originalmente, em 1983, há um erro de infomação. O craque morreu em 20/01/1983, mas na sepultura consta que ele faleceu em 20/01/1985, ou seja, dois anos depois da data correta. A única semelhança é que os dois locais onde consta o nome de Garrincha estão mal conservados.

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