O ex-vice-governador de São Petersburgo, na Rússia, Marat Oganesyan, foi preso nesta quarta-feira (16), acusado de ter cometido fraude nos trabalhos de construção do estádio "Zenit Arena". O local será um dos palcos da Copa do Mundo de 2018.
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Segundo os investigadores, Oganesyan era o responsável político pela construção do estádio que será utilizado na próxima Copa do Mundo e teria se apropriado indevidamente de 50 milhões de rublos (cerca de 730 mil euros, ou, R$ 2,6 milhões) em um contrato para a instalação de telões de vídeo do local.
Por meio de sua influência, ele garantiu a participação da empresa TDM na licitação e depois teria recebido o dinheiro em uma parcela antecipada.
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O estádio da cidade de São Petersburgo começou a ser construído em 2007 e deve ter as obras finalizadas ainda neste ano - lembrando que a Rússia também recebe a próxima Copa das Confederações, em 2017. Ele terá capacidade de receber 68 mil espectadores e, além de receber partidas das fases de grupo, é o local escolhido para sediar uma das semifinais do Mundial de 2018. O custo estimado da construção é de 587 milhões de dólares (quase R$ 2 bilhões).
Mais prisões envolvendo o Mundial
Durante a disputa da Eurocopa de 2016, na França, um grupo de 20 torcedores russos foi preso enquanto viajava de Marselha a Lille para ver sua seleção enfrentar a Eslováquia. Entre eles estava Alexander Shprygin, chefe da Associação Russa de Torcedores e fanático pelo Dínamo de Moscou. De acordo com a mídia local, Shprygin também participa do Comitê Organizador de Moscou para a Copa de 2018, que acontecerá na Rússia.
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A próxima Copa do Mundo será a 21ª de toda história. O Brasil segue sendo o maior campeão de todos, com cinco títulos, seguido de perto por Itália e Alemanha, que são tetracampeãs. No Mundial de 2014, os germânicos levaram a taça.