A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou nesta quarta-feira que levará os episódios de violência registrados no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 , no Autódromo de Interlagos, durante o último final de semana, para a reunião do Conselho Mundial de Automobilismo. Esse é o encontro mais importante da entidade para todas as categorias gerenciadas por ela.
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Para a reunião, que ocorre no dia seis de dezembro, a entidade solicitou ao "detentor dos direitos comerciais" relatórios sobre os episódios noticiados no país para "melhorar a segurança na F1, principalmente em Interlagos , local que sempre acontecem roubos e outros casos.
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"No contínuo espírito de colaboração positiva com a Fórmula 1, o Conselho discutirá as formas em que um procedimento de segurança mais consistente e efetivo pode ser aplicado em todos os eventos do campeonato mundial de Fórmula 1 da FIA. Os resultados também serão compartilhados com outros organizadores do campeonato da FIA para maximizar o impacto positivo que isso pode ter em todo esporte motorizado", diz o comunicado.
De acordo com a nota, a FIA "quer manter um ambiente seguro para todos os que trabalham em eventos da Fórmula 1 ou que visitem a Fórmula 1".
Os incidentes
Na sexta-feira, oito membros da Mercedes foram alvos de um assalto na van em que estavam, quando saíam de Interlagos. No sábado, funcionários da Sauber e da própria FIA foram vítimas de uma tentativa de assalto também ao deixar o circuito paulista.
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Na noite de domingo, após o encerramento do GP, funcionários da fornecedora de pneus Pirelli também foram alvo de uma tentativa de rouba, impedida pelos seguranças particulares da empresa. O episódio, somado às outras ocorrências, fez com que a Pirelli cancelasse os testes de pneus para 2018 que faria em parceria com a McLaren nesta terça e quarta-feira.
Por conta dos episódios em Interlagos, os pilotos Lewis Hamilton e Felipe Massa fizeram duras críticas à organização, com o britânico afirmando que isso "acontece todo ano".