Neste sábado, às 23h (de Brasília), em Las Vegas, nos Estados Unidos, a brasileira Amanda Nunes enfrentará, pela manutenção do seu cinturão de peso-pena, a canadense Felicia Spencer, no card principal do UFC 250. A Leoa, que também detém o título do peso-galo, revelou ter tido os sintomas do novo coronavírus.

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Amanda Nunes
Divulgação
Amanda Nunes


Amanda Nunes contou que, após sair de Las Vegas e retornar à Flórida - também nos Estados Unidos -, onde mora, chegou a sentir os sintomas da Covid-19 , mas não fez o teste para confirmar.

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— Nunca tinha sentido isso na minha vida. Tive febre, tosse. Eu fiquei mal mesmo; dois ou três dias de cama, mas me recuperei em casa, quarentena total. Quando comecei a melhorar, foi a Nina (sua noiva) que ficou mal. E muito por causa da criança, preferimos ir para uma emergência. Não conseguimos fazer o teste pela falta de testes, à época. Mas deu tudo certo. Nina é muito forte — disse Amanda Nunes. Nina está na reta final da gravidez. Elas esperam uma menina: Raegan.

Atenta a situação do coronavírus no Brasil, com pouco mais de 35 mil mortes, Amanda se solidariza com as vítimas e parentes, e pede que as pessoas fiquem em casa, se possível. Em caso de vitória neste sábado, ela será diferente.

— A gente precisa encarar que é um problema real e pensar nos nossos familiares que estão em risco. Eu sei que é muito difícil ficar em casa, mas a gente tem que ter atenção, se proteger, conseguir passar por isso tudo e não morrer tanta gente como está morrendo hoje. As pessoas precisam se conscientizar mais. Depois disso, todo mundo vai voltar a vida normal. Essa é só uma fase e a gente precisa ser forte. Eu vou dedicar a vitória a todo mundo. Quero levar felicidade para as pessoas em um momento como esse — salientou.

Sem lutar desde dezembro de 2019, a lutadora brasileira destacou que a preparação para o confronto deste sábado foi algo que ela nunca tinha vivido e disse ter estudado bastante a sua adversária.

— A academia tornou tudo mais fácil para a gente. Ela ficou fechada para o público, mas aberta para atletas com luta marcada. Todos treinamos separados, cada um no seu horário, tudo higienizado. Foi uma preparação tranquila, o trabalho foi ótimo, tive a minha equipe toda disponível para mim. O Everton Oliveira, meu preparador físico, aumentou a carga de peso na musculação para que eu pudesse ter mais massa, resistência e força. Traçamos uma estratégia bem definida em cima do jogo dela. Eu assisti aos combates dela, principalmente contra a Cris Cyborg. Ela vai tentar me levar para a grade, fazer jogo de clinch. Mas eu estou pronta para vencer — ressaltou Amanda Nunes .

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