A volante Luana Bertolucci, atualmente no Orlando Pride, com passagens por Corinthians e seleção brasileira feminina, revelou nesta segunda-feira, 29, ter sido diagnosticada com Linfoma de Hodgkin, um tipo raro de câncer que se origina no sistema linfático. A informação foi divulgada por ela em suas redes sociais. A atleta de 30 anos ficará afastada por tempo indeterminado do futebol e iniciará sessões de quimioterapia.
“Como atleta profissional já passei por muitos desafios dentro e fora de campo. Sempre enfrentei tudo com coragem e determinação e dessa vez não será diferente. Após realizar exames detalhados nas últimas semanas, fui diagnosticada com Linfoma de Hodgkin. Farei tratamento de quimioterapia e conto com o apoio e as orações de vocês. Quero também agradecer o apoio da minha família e dos amigos que têm me fortalecido nesse momento”, iniciou dizendo.
Agradeço à seleção brasileira e também ao Orlando Pride pelo apoio incondicional. Peço também respeito à minha privacidade nesse mometo. Vamos juntos”, completou a jogadora em comunicado.
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Pelas redes sociais, o Orlando Pride também manifestou solidariedade e informou que a meio-campista já está em tratamento em um hospital parceiro da equipe: “lutamos nossas batalhas juntos, dentro e fora do campo, e os atletas e funcionários do Orlando Pride estarão lado a lado com Luana e unidos em nosso apoio a ela durante todo esse processo”, disse o dirigente Haley Carter.
The whole League and our fans are behind you, Luana. pic.twitter.com/DKakXWcYgG
— National Women’s Soccer League (@NWSL) April 29, 2024
A National Women’s Soccer League e todas as equipes que compõe a principal liga de futebol profissional do país também se solidarizaram.
O Linfoma de Hodgkin são uma família de tumores, com mais de 50 subtipos, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer). De acordo com dados divulgados em julho de 2023, mais de 12.000 novos casos da doença foram descobertos no país. A estimativa é a mesma para 2024 e 2025.
Os linfomas podem acometer todas as idades, mas a maior parte deles não afeta adultos acima de 40 anos e idosos. Normalmente, são tratáveis com quimioterapia e imonobiológicos.
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