Eduardo Sasha, de coadjuvante a líder do Bragantino: ‘Fui bem em todos os clubes’
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Eduardo Sasha, de coadjuvante a líder do Bragantino: ‘Fui bem em todos os clubes’

Eduardo Sasha, destaque do Red Bull Bragantino - Alexandre Battibugli/PLACAR

O cabelo cuidadosamente platinado contrasta com o perfil discreto e a fala mansa. Eduardo Colcenti Antunes, o popular Sasha – apelido que carrega desde a infância, quando acompanhava o irmão mais velho, Xuxa, nas peladas no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre –
foge do estereótipo do atacante marrento. Como fez em toda sua carreira, nas boas passagens por Inter, Goiás, Santos e Atlético-MG, prefere chamar atenção pelos gols e pela entrega em campo. Mas, aos 31 anos, vive uma nova fase, se tornou mais protagonista. Eduardo Sasha é o artilheiro e referência do Red Bull Bragantino, que chega à reta final do Campeonato Brasileiro sonhando com o inédito título. Do centro de treinamentos da equipe em Bragança Paulista, Sasha abriu o jogo à PLACAR de novembro, que já está disponível em nossa loja no Mercado Livre e chega às bancas na próxima sexta-feira, 17.

No início do ano, o atacante gaúcho deixou o Atlético-MG, pelo qual conquistou títulos importantes, por um único motivo: queria jogar mais e ser protagonista. O objetivo foi concretizado em Bragança Paulista, onde diz viver tranquilamente com a família. Ele já marcou 10 gols neste Brasileirão e diz viver o melhor momento da carreira. “Individualmente posso dizer que sim. Acho que os números confirmam isso. Hoje me sinto bem e confiante”, afirmou.

Mas nem mesmo os elogios e o fato de o Bragantino chegar à reta final do Campeonato Brasileiro brigando pelo título deslumbram o atacante de fala mansa e perfil discreto. “É algo natural. A boa fase não pode mudar o caráter da pessoa. Vejo muita gente assim, que começa a fazer gols e já se deslumbra, mas eu sempre tentei ter a mesma postura, independentemente de estar bem ou não.”

Revelado no Inter, e com passagens marcantes por Goiás, Santos e Atético-MG, Sasha admite não ser um craque em autopromoção, mas não se considera um jogador subestimado. “Por mim está tudo certo. A questão da valorização passa muito pela mídia, e, talvez por não dar muitas entrevistas, eu não chamo tanta atenção. Mas em todos os clubes eu consegui ir bem, sempre tive mercado. As pessoas que trabalharam comigo sempre dizem que gostariam de trabalhar novamente. Acho que é isso que vale para a vida e como profissional.”

Durante o papo, Sasha destacou seu comprometimento tático como um de seus grandes diferenciais. “Sempre fui assim, de querer ajudar e entender o que o treinador pede. Já me falaram que eu cumpro até demais. Tive várias lesões de tornozelo que me fizeram mudar minhas características. Eu era praticamente um extremo, com mais mobilidade, e fazia bem a função de acompanhar o lateral adversário. Eu sempre tive, desde a base, essa facilidade de entender a função que precisa ser feita.”

Ao longo dos próximos dias, PLACAR divulgará mais trechos da entrevista com Sasha em nosso site e redes sociais. A íntegra será exibida em nosso canal no YouTube, na sexta-feira – clique aqui e inscreva-se em PLACAR TV.

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