O Cruzeiro empatou com o América Mineiro, em 1 a 1, e decepcionou dezenas de milhares de torcedores que lotaram o Mineirão, no último domingo, 1º. O resultado contra o vice-lanterna do Campeonato Brasileiro não deixou a Raposa se afastar da zona de rebaixamento, o que pode complicar a situação do time, especialmente pela dura sequência a seguir.
Com 30 pontos, a equipe do lado azul de Belo Horizonte ocupa a 12ª posição, mas está a apenas quatro pontos do 17º na tabela, o Goiás. O fantasma fica ainda mais evidente pelo trauma recente de três anos na segunda divisão, que se seguiram à queda em 2019 em meio a fortes crises políticas e dificuldade financeira.
Pressionado pela torcida, o Cruzeiro tem uma dura tabela pela frente, que se inicia depois da próxima data Fifa. Assim, após um período de livre de jogos, com dedicação aos treinos, os comandados por Zé Ricardo iniciam um período importante para as aspirações na competição.
O primeiro adversário é o Cuiabá, na Arena Pantanal, dia 14 de outubro, em duelo que pode alçar o Cabuloso para o lado de cima da classificação, mas também distanciar da briga pelo topo. Em seguida, dia 19 de outubro, o Cruzeiro recebe o Flamengo, no Mineirão, estádio em que ainda não venceu em 2023.
Fechando a dura sequência, o compromisso cruzeirense do dia 22 de outubro é contra o Atlético Mineiro. A partida contra o maior rival marca o primeiro clássico mineiro da Arena MRV, estádio do Galo, e pode representar ainda mais a ebulição de uma possível crise celeste, a depender dos resultados anteriores.
Segundo o grupo Probabilidades do Futebol, do Departamento de Matemática da UFMG, o Cruzeiro tem apenas 13% de chance de queda. Por outro lado, o grupo também aponta que uma pontuação inferior a 42 pontos representa maior chance de descenso. Para alcançar essa marca, o time mineiro precisa superar a casa dos 31% de aproveitamento nas próximas 13 rodadas, superior ao que foi conquistado nos últimos 10 jogos (26,6%).