Operação Neymar teve MLS, endurecimento do PSG e frustração com Barcelona
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Placar
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Acordo com o Al-Hilal será selado após investida de dois clubes americanos e aceitação de fim do sonho de retorno ao clube catalão
O fim da mais recente novela envolvendo Neymar
terá desfecho nas próximas horas. O atacante brasileiro fará nesta segunda-feira, 14, exames em Paris para a assinatura de um contrato de duas temporadas com o Al-Hilal
, com salários anuais de 100 milhões de euros (539,7 milhões).
O valor do acordo dos sauditas com o Paris Saint-Germain
é de 90 milhões de euros (485,7 milhões de reais pela cotação atual), mas envolveu semanas de tratativas para o convencimento, a procura de dois clubes da MLS, e um ponto final motivado pelo endurecimento dos franceses sobre um possível retorno ao Barcelona
.
“Ele irá para o Hilal. Fará exames hoje, em Paris, mas já é do Hilal, agora é Al-Hilal”, disse a PLACAR
o empresário André Cury, responsável pela negociação do brasileiro com o Barcelona, em 2013, e de relação próxima ao estafe do jogador. “Agora é prepará-lo para jogar a próxima Copa do Mundo”, completou.
Segundo Cury, em meio as tratativas de saída do PSG, dois clubes da principal liga americana tentaram formalizar propostas, mas esbarraram na exigência francesa de não perdê-lo sem uma compensação financeira.
“Quem manifestou interesse nele foi o Los Angeles Galaxy e o Orlando City, mas eles não tinham dinheiro para pagar a transferência. Ficaram só nas conversas, só os sauditas tinham [o valor] exigido pelo PSG”, explicou Cury.
O fim da mais recente novela envolvendo Neymar
terá desfecho nas próximas horas. O atacante brasileiro fará nesta segunda-feira, 14, exames em Paris para a assinatura de um contrato de duas temporadas com o Al-Hilal
, com salários anuais de 100 milhões de euros (539,7 milhões).
O valor do acordo dos sauditas com o Paris Saint-Germain
é de 90 milhões de euros (485,7 milhões de reais pela cotação atual), mas envolveu semanas de tratativas para o convencimento, a procura de dois clubes da MLS, e um ponto final motivado pelo endurecimento dos franceses sobre um possível retorno ao Barcelona
.
“Ele irá para o Hilal. Fará exames hoje, em Paris, mas já é do Hilal, agora é Al-Hilal”, disse a PLACAR
o empresário André Cury, responsável pela negociação do brasileiro com o Barcelona, em 2013, e de relação próxima ao estafe do jogador. “Agora é prepará-lo para jogar a próxima Copa do Mundo”, completou.
Segundo Cury, em meio as tratativas de saída do PSG, dois clubes da principal liga americana tentaram formalizar propostas, mas esbarraram na exigência francesa de não perdê-lo sem uma compensação financeira.
“Quem manifestou interesse nele foi o Los Angeles Galaxy e o Orlando City, mas eles não tinham dinheiro para pagar a transferência. Ficaram só nas conversas, só os sauditas tinham [o valor] exigido pelo PSG”, explicou Cury.
A possível volta ao clube catalão foi um pedido pessoal de Neymar. O jogador aceitaria uma redução salarial no primeiro ano de contrato para reatar o casamento rompido há quase seis anos, mas esbarrou novamente nos 90 milhões de euros exigidos pelo PSG. O Barça só conseguiria trazê-lo de graça.
“Estávamos olhando a possibilidade dele vir, mas o Barcelona estava muito apertado de dinheiro e só daria para ser livre. E ele não está livre. A proposta do Barcelona não tinha jeito de fazer acontecer”, afirmou o agente.
De acordo com o programa de TV espanhol El Chiriguinto
, as partes acertaram as bases do contrato com um salário de 13 milhões de euros anuais (69,7 milhões de reais pela cotação atual). O vínculo teria duração de duas temporadas, renovável por mais uma.
“Sim [ele aceitaria reduzir o valor], mas isso se o Paris o liberasse de graça e desse um dinheiro para ele. Foi impossível”, acrescentou.
Para ter o camisa 10, o Barcelona teria que adequar o salário do jogador aos limites impostos por La Liga. O acordo ainda dependeria diretamente da saída de alguns atletas. A reaproximação contou com a intermediação do empresário israelense Pini Zahavi, que hoje representa Neymar e possui relacionamento próximo com o atual presidente Joan Laporta.
A relutância do PSG em facilitar uma saída teve como objetivo central recuperar parte do investimento de 222 milhões de euros (R$ 824 milhões), pagos em 3 de agosto de 2017, valor da cláusula que liberava o jogador do Barcelona – a maior transação de todos os tempos.
O interesse do Al-Hilal surgiu no mesmo período. A apuração do jornal L’Equipe
dizia que os sauditas tentavam seduzir o jogador brasileiro com uma proposta de salário anual de 80 milhões de euros (cerca de 430 milhões de reais), quase o dobro do que ganha atualmente no Paris Saint-Germain. O ponto final para o acordo foi a aceitação deles em subir a pedida para 100 milhões de euros.
Voltando de lesão após quase seis meses fora de ação, Neymar fez dois gols e deu uma assistência no amistoso contra o Jeonbuk Hyundai Motors. Em jogos oficiais, o desempenho do camisa 10 pelo time parisiense é de 173 partidas, 118 gols e 70 assistências.
A possível volta ao clube catalão foi um pedido pessoal de Neymar. O jogador aceitaria uma redução salarial no primeiro ano de contrato para reatar o casamento rompido há quase seis anos, mas esbarrou novamente nos 90 milhões de euros exigidos pelo PSG. O Barça só conseguiria trazê-lo de graça.
“Estávamos olhando a possibilidade dele vir, mas o Barcelona estava muito apertado de dinheiro e só daria para ser livre. E ele não está livre. A proposta do Barcelona não tinha jeito de fazer acontecer”, afirmou o agente.
De acordo com o programa de TV espanhol El Chiriguinto
, as partes acertaram as bases do contrato com um salário de 13 milhões de euros anuais (69,7 milhões de reais pela cotação atual). O vínculo teria duração de duas temporadas, renovável por mais uma.
“Sim [ele aceitaria reduzir o valor], mas isso se o Paris o liberasse de graça e desse um dinheiro para ele. Foi impossível”, acrescentou.
Para ter o camisa 10, o Barcelona teria que adequar o salário do jogador aos limites impostos por La Liga. O acordo ainda dependeria diretamente da saída de alguns atletas. A reaproximação contou com a intermediação do empresário israelense Pini Zahavi, que hoje representa Neymar e possui relacionamento próximo com o atual presidente Joan Laporta.
A relutância do PSG em facilitar uma saída teve como objetivo central recuperar parte do investimento de 222 milhões de euros (R$ 824 milhões), pagos em 3 de agosto de 2017, valor da cláusula que liberava o jogador do Barcelona – a maior transação de todos os tempos.
O interesse do Al-Hilal surgiu no mesmo período. A apuração do jornal L’Equipe
dizia que os sauditas tentavam seduzir o jogador brasileiro com uma proposta de salário anual de 80 milhões de euros (cerca de 430 milhões de reais), quase o dobro do que ganha atualmente no Paris Saint-Germain. O ponto final para o acordo foi a aceitação deles em subir a pedida para 100 milhões de euros.
Voltando de lesão após quase seis meses fora de ação, Neymar fez dois gols e deu uma assistência no amistoso contra o Jeonbuk Hyundai Motors. Em jogos oficiais, o desempenho do camisa 10 pelo time parisiense é de 173 partidas, 118 gols e 70 assistências.