A delegação do Palmeiras segue na Colômbia após a goleada por 4 a 0 sobre o Deportivo Pereira, na noite de quarta-feira, 23, pela Copa Libertadores . O avião que traria a delegação alviverde de volta ao Brasil apresentou um problema técnico detectado ainda na Colômbia e não pôde decolar.
À PLACAR, o clube informou que não houve qualquer tentativa de decolagem da aeronave, que sairia de Pereira rumo a São Paulo durante a madrugada. “O problema técnico foi detectado pelo sistema de segurança antes do embarque dos jogadores”, informa o Palmeiras, sem especificar qual problema foi esse.
Os atletas chegaram a ir para o aeroporto, mas diante do incidente, foram reacomodados em um hotel. O Palmeiras comunicou que o problema está sendo solucionado e ainda não há previsão sobre decolagem.
Diante do impasse, a diretoria alviverde também reavalia a logística e a possibilidade de fretar um voo para trazer os jogadores ao Brasil.
Avião de Leila Pereira
@leilapereira
A aeronave, um Embraer E 1920, pertence a Leila Pereira, presidente do Palmeiras e da Crefisa, e foi comprado pela empresária justamente para facilitar o transporte do clube. O avião tem pintado em sua lateral a inscrição PLACAR, referente à Placar Linhas Aéreas S. A ., empresa criada por Leila e seu marido José Roberto Lamacchia.
O modelo adquirido pela presidente alviverde é avaliado em 64 milhões de dólares (mais de 320 milhões de reais pela cotação atual) e tem capacidade para até 114 pessoas. A aeronave, cujo prefixo é PS-LMP, em alusão as iniciais de Leila Mejdalani Pereira, passou por vistorias até ser liberada.
Antes, o clube fretava aviões para amenizar o desgaste das viagens, o que gerava custos maiores, segundo a mandatária. Essa foi a primeira viagem internacional da aeronave, que fez seu voo inaugural oficial com a equipe no início do mês. Nas redes sociais, torcedores ironizaram o fato de o clube não ter feito contratações nesta janelas e trataram o avião como o único reforço de Leila para o segundo semestre.
Revista PLACAR não tem ligação com avião de Leila Pereira.
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