Nesta sexta-feira (15), Corinthians e Palmeiras disputam o primeiro jogo da final do Paulistão Feminino de 2024, na Neo Química Arena. Além do peso da conquista, o duelo também vale fora de campo, no lado financeiro. Isso porque neste ano a competição distribui cifras recordes em premiação, pela terceira temporada consecutiva.
Somente no ano passado, o Corinthians, que foi o campeão do Paulistão Feminino, somou R$ 1 milhão pela conquista do título. Para este ano, os valores podem acabar sendo ainda maiores. Afinal, além do montante total distribuído em premiações nesta edição (a princípio de R$ 3,23 milhões) ser superior ao do ano passado, ainda teve aumento de R$ 1 milhão após anúncio de parceria da FPF com a Petrobras, em setembro, chegando aos R$ 4,23 milhões.
O acordo com a petrolífera brasileira foi anunciado visando ao futebol feminino. Ele também pode contemplar outras frentes para desenvolver a modalidade. Desde as categorias de base até o alto rendimento, conforme indicou a diretora de futebol feminino da FPF, Ana Lorena Marche. Camila Estefano, gerente geral do projeto social Em Busca de Uma Estrela, que oferece a oportunidade para meninas que sonham em atuar profissionalmente, entende a medida como de grande importância e destaca a necessidade do desenvolvimento do futebol feminino no país.
“O futebol feminino no Brasil ainda está em desenvolvimento e é preciso oferecer as oportunidades para as mulheres desde cedo, assim como fazemos no ‘Em Busca de Uma Estrela’, contribuindo para o crescimento da categoria em nosso país”, afirma.
Paulistão Feminino pode ajudar a desenvolver a modalidade
Já Vanessa Pires, CEO da Brada, startup que auxilia empresas a investir em projetos de impacto positivo, ressalta a importância da medida para o desenvolvimento da modalidade. Além disso, ela também aponta outros caminhos, como a Lei de Incentivo ao Esporte.
“Para transformar o futuro do futebol feminino, é fundamental que o incentivo às atletas se inicie desde jovem. Assim, minimizam-se as oportunidades para que talentos sejam encontrados e lapidados com as devidas condições para a formação. Dentro de um longo prazo, pode-se mudar o panorama da modalidade no país”, afirma.
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