Os dois duelos envolvendo times brasileiros nas oitavas de final da Copa Libertadores da América tiveram juízes e VAR sul-americanos. E o detalhe é que as quatro partidas foram conduzidas sem faltinhas e bolinhos de jogadores reclamando a cada lateral com a arbitragem.
Fluminense e Botafogo deixaram Grêmio e Palmeiras pelo caminho e avançaram às quartas de final. E fizeram jogos emocionantes e muito bem disputados. Sem dúvida, o mérito é todo dos protagonistas – técnicos e jogadores -, mas a equipe de arbitragem teve papel fundamental ao não atrair os holofotes.
No Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, os árbitros são responsáveis por um verdadeiro show de horrores. A bola não anda, os escanteios e as faltas levam eternos minutos para serem cobrados e a inexistência de critério é regra. O pênalti marcado para um não é o mesmo apitado para outro, assim como os cartões, sejam amarelos e, principalmente, vermelhos.
Arbitragem sul-americana está longe de ser referência. Mas a CBF…
E olha que os árbitros sul-americanos não são os mais festejados do mundo. Longe disso. No entanto, os brasileiros vivem uma péssima fase. Praticamente não há uma rodada em que não sejam alvo de críticas por decisões bizarras. E o pior: quase sempre com a preciosa colaboração do VAR, que consegue errar lances básicos, mesmo com tantas câmeras e replays.
Muito se fala na profissionalização da arbitragem. Seria uma surpresa se resolvesse. Afinal, os que aqui apitam nas principais divisões já vivem disso e faz muito tempo. Trabalham em jogos pelo menos três vezes por semana e viajam dia sim, dia também. O problema maior está, portanto, na qualidade, na falta de autoridade em campo e de comando na CBF. Uma pena.
*Esta coluna não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10
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