Corinthians perde na Justiça, não consegue limitar penhoras e pode sofrer novos bloqueios

Juiz Erasmo Samuel Tozetto, da 4ª Vara Cível de São Paulo, rejeitou recurso sobras penhoras nas contas do clube, conforme pedido do Timão

Atual gestão do Corinthians diz ter sido prejudicada pela anterior
Foto: Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Atual gestão do Corinthians diz ter sido prejudicada pela anterior

A situação do Corinthians, dentro das quatro linhas, não é das melhores. Fora dele, o setor jurídico do clube também perdeu. Na terça-feira (13), o Timão lutava contra André Cury, em um dos processos movidos pelo empresário, que briga com o clube paulista por cerca de R$ 23 milhões em dívidas. O “Uol” foi o primeiro a informar.

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O juiz Erasmo Samuel Tozetto, da 4ª Vara Cível de São Paulo, rejeitou limitar as penhoras nas contas do clube a R$ 150 mil. O Corinthians fez esse pedido.

Aliás, a decisão aconteceu dias após o empresário André Cury conseguir bloquear R$ 14 milhões nos ativos financeiros do Timão. Nesse valor, inclusive, estão R$ 12,4 milhões em uma conta da Caixa Econômica Federal, valor que seria para pagamento de financiamento da Neo Química Arena.

No entendimento da Justiça, o Corinthians deveria arcar com o acordo que fez com Cury, em 2023, quando Duílio Monteiro Alves confessou as dívidas. Isso aconteceu dias antes de encerrar sua gestão à frente do Timão, em dezembro do ano passado.

O juiz ainda informou que o Corinthians deve pagar 10% de honorários advocatícios a Cury. Adriana Cury é a representante do empresário.

O que diz o Corinthians

A defesa do Timão entende que o valor cobrado por Cury está em excesso e que a gestão passada agiu com má-fé no intuito de prejudicar o atual presidente. Além disso, ressaltou que o acordo está em desacordo com o estatuto.

Por fim, o Timão tentou concessão de efeito suspensivo, mas o juiz não atendeu.

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