Nesta terça-feira (28), a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) realizou a Assembleia Geral Extraordinária presencial na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF). No encontro, houve a aprovação do novo modelo de receita da associação, aproximando, assim, do que foi exigido pelo outro bloco, a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF).
De acordo com o novo cálculo de divisão de receitas. fica estabelecido em 40% igualitário, 30% por performance e os outros 30% pelo engajamento, em medição unicamente por audiência durante a transição. Os critérios seguem inalterados depois desse período, contudo o modelo passa para 45-30-25, a exemplo da Liga Forte.
A proposta da Libra para a transição deve durar um período de até cinco anos, ou então quando o somatório dos contratos de transmissão da liga atingirem R$ 4 bilhões. Na oferta apresentada pelos clubes, na última segunda-feira, o patamar estava em R$ 2.8 bilhões. Mas o valor sofreu alteração com ajustes realizados pelo Mubadala Capital, investidor do grupo. Com isso, o valor atual do somátório dos contratos de transmissão está em R$ 2,1 bilhões, o que não implicaria em perda de dinheiro por parte dos clubes de maior arrecadação.
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Diferença final na fila do rateio foi reduzida
Com a aprovação dos números na assembleia, a diferença final entre o que recebe o primeiro e o último clube da ordem do rateio é de 3.9 vezes na transição e 3.4 vezes após esse período. Número bem mais próximo do que exige a LFF: 3.5 vezes. Antes de ocorrer a votação desta terça, a matemática em exercício no estatuto da Libra apontava uma diferença de 4.88 vezes do primeiro para o último da arrecadação.