“Toda homenagem é gratificante quando a gente está aqui na terra”- Disse Zico, agradecendo a inauguração de sua estátua no museu da cera, no AquaRio. A homenagem foi feita na manhã desta terça-feira, e contou com a presença de torcedores do Flamengo.
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“Ei, ei, ei, o Zico é nosso Rei” , cantaram os rubro-negros presentes para, Arthur Antunes Coimbra, subir no palco e agradecer a homenagem feita em um cenário exclusivo dentro do AquaRio. A estátua se junta a outras 35 peças feitas em tamanho real de outras celebridades importantes como Messi, Albert Einstein e Rainha Elizabeth II.
– Toda homenagem é gratificante quando a gente está aqui na terra. Quando Deus nos chama, a gente não vê (a homenagem), apesar de a família estar embaixo. Eu estou muito agradecido ao AquaRio, a galera do Museu, a Secretaria do Rio de Turismo e de Esporte do Rio, e todos aqueles que ajudaram para que tudo isso estivesse acontecendo aqui. Essa homenagem está sendo no meu estado. Está sendo no Rio de Janeiro. Eu acho que vocês muitas vezes não tem ideia do que a gente representa para a cidade do Rio quando as pessoas nos recebem lá fora. Seja no Japão, na Turquia, na Itália. Lugares onde eu passei e fui feliz. A galera sempre fala do Zico do Rio de Janeiro- disse Zico, antes de completar:
– É gratificante receber uma homenagem no Rio de Janeiro. Uma das grandes frustrações da minha vida nos últimos anos foi não ter sido convidado para carregar a tocha Olímpica aqui no Rio de Janeiro. E agora o Comitê Olímpico me convidou para ser embaixador lá em Paris. Uma pena que o nosso futebol masculino não vai estar presente.
O processo durou 2 anos, e Zico participou de forma ativa, desde o convite até a finalização do modelo da estátua. foram mais de 250 fotos e mais de 300 medidas para que o desenvolvimento do busto e do corpo ficassem perto da perfeição. As informações ajudaram a criar a estátua com uma representação exata da pele, cor dos olhos e cabelos.
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– O pessoal pode estar se perguntando sobre a fisionomia. Eu queria uma fisionomia do que representava aquele Mundial. Era como a gente ia entrar em campo, com fome de querer ganhar e focados na final – comentou o ex-jogador.
A estátua representa o Zico na década de 80, a primeira e grande Era vitoriosa da história do Flamengo. A pose é do momento clássico do camisa 10 da Gávea: a concentração e preparação para bater a falta. A estátua usa a réplica do uniforme do branco do Flamengo usado em 1981, ano da primeira Libertadores e do único Mundial conquistado pelo clube.