‘Eu não coloco jogadores por serem bonitos, coloco por que eles trabalham’ diz Abel após empate contra o Santo André

Em coletiva após empatar com o lanterna do campeonato, Santo André, Abel Ferreira Deu coletiva para os jornalistas ainda nas dependências dos estádio Bruno José Daniel. O técnico português falou sobre a partida dessa noite, o calendário apertado e sobre o estado mental do jovem atacante Endrick, eliminado juntamente com a Seleção Brasileira da briga […]

‘Eu não coloco jogadores por serem bonitos, coloco por que eles trabalham’ diz Abel após empate contra o Santo André
Foto: Johnny Cangirana
‘Eu não coloco jogadores por serem bonitos, coloco por que eles trabalham’ diz Abel após empate contra o Santo André

Em coletiva após empatar com o lanterna do campeonato, Santo André, Abel Ferreira Deu coletiva para os jornalistas ainda nas dependências dos estádio Bruno José Daniel. O técnico português falou sobre a partida dessa noite, o calendário apertado e sobre o estado mental do jovem atacante Endrick, eliminado juntamente com a Seleção Brasileira da briga pelo terceiro ouro olímpico seguido.

Perguntado sobre a volta ao Allianz Parque e o puxado calendário do estadual Abel Afirmou: ‘Essa é mais uma questão que temos que superar, não jogar em casa. Ela não é a única, outra situação é o numero de jogos, que nos obriga a fazer uma gestão. Eu sempre digo que futebol é eficácia e hoje falhamos em alguns momentos, falhamos no escanteio, uma bola muito longa. No futebol de mais alto nível, temos que estar sempre ligados. Só conseguimos fazer um gol, uma pena pois acho que merecemos mais gols. No ano passado em que fomos a equipe que mais produziu. Hoje, o adversário foi apenas duas vezes ao nosso gol e também fez um.’

Abel também falou sobre o meio-campo, área onde tem tido menos problemas de peças na temporada. ‘O Aníbal nos da mais opções, temos o Fabinho que está bem, crescendo. Temos cinco jogos seguidos de dois em dois dois dias, temos que fazer gestão de jogadores para não perdermos mais jogadores por lesão. o Zé e o Veiga tem características diferentes, é um elenco que tem muitos jogadores para fazer a função de 5 e 8, o Menino também pode fazer 10. Precisamos de mais opções para fazer a 10 para quando o Veiga for para a seleção, temos o Luis o Jonathan são as opções caso não venha ninguém.’

O treinador alviverde mostrou-se chateado com a forma que o time tomou o empate: ‘Precisamos estar mais concentrados nos minutos finais, para não deixarmos o atacante adversário se movimentar em profundidade. criamos o suficiente para fazer mais gols mas não fomos competentes o suficiente para isso.’

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Sobre o rodizio que vem promovendo nesse inicio de temporada Abel afirmou: ‘É para não termos jogadores lesionados, o Palmeiras tem poucas lesões na temporada não só pro ter um bom núcleo performático, mas por ter um técnico arrojado, que gosta de dar oportunidades a todos. Alguns agarram com unhas e dentes, com esses podemos contar. alguns temos que ter paciência, não penso daqui a três jogos, penso um de cada vez. Depois do último jogo na arena Barueri, vimos os jogadores que tínhamos, montamos uma boa equipe, na minha opinião jogamos bem. Com boa dinâmica, boas oportunidades de gols. Não é importante se troquei três, sete ou cinco, a diferença é a quantidade de oportunidades que tivemos. Olhar quem falhou para melhorar, olhar quem estava mercando, quem deixou a bola chegar, eles sabem no que podem melhorar, para não dar ao adversário a chance de marcar, hoje fomos penalizados e bem penalizados pela nossa falta de eficiência durante a partida.’

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Sobre o gramado do Estádio Bruno José Daniel e os próximos adversários, Abel foi curto: ‘Eu pessoalmente prefiro uma boa grama sintética a uma natural ruim. E não comento sobre os adversários.”

Sobre a saúde mental do atacante que está na seleção brasileira, Endrick, Abel disse: ‘Falei com ele por telefone antes do inicio da temporada, não tenho mais informações. Terá que chegar e fazer as avaliações, como todos fizeram e depois vamos ver o que é melhor para a equipe. A parte psicológica, ainda não sei tenho que conversar com ele, temos muitas expectativas, ninguém é nada antes de ser. Os jogadores brasileiros estão acostumados a ser ídolos e massacrados pela imprensa. O vejo ele como alguém forte mentalmente, vamos recebe-lo, fazer os testes. Uma coisa é o que se passa na seleção, outra é o dia-dia do clube. Ao chegar ele vai ter a concorrência dois jogadores que estão muito bem, que é o Flaco e o Rony, não posso fazer o que é melhor para o jogador A,B ou C, mas para toda a equipe. São minhas premissas e vou continuar assim. Ele chega amanha, fala comigo, faz os testes e depois vemos o que vamos fazer.’

Perguntado sobre o atacante que está no Pré-Olímpico, se ele terá mais chances na equipe titular ao voltar e sobre as chances para os atletas da base: ‘Eu não coloco jogadores por serem bonitos, coloco por que eles trabalham a semana inteira e tem a confiança do treinador. Ele colhe tudo que planta. Está aqui desde o inicio do meu trabalho, mas nesse ano e meio que tem sido mais assíduo e fazemos isso com vários jogadores como o Luís e o Estevão, sabemos que uns estão mais a frente outros mais atras. Todos pensam que podem ser novo Endrick, não só eles como os empresários e os pais, isso tem uma grande interferência na cabeça deles e o tempo de deus não é igual para todos, temos que ter muita paciência. No alto rendimento, nos pedem rendimento, acertos, por isso eles tem que estar preparados para sua emancipação, pois muitas vezes eles pulam fases. O Luís Guilherme fez poucas partidas no sub 20, isso trás coisas boas e ruins, pois eles precisam passar por todos os processos para terem a consolidação do processo, seja bem feito, tem jogadores que conseguem fazer isso mais rápido, outros demoram mais tempo. Infelizmente o profissional, não é a formação, aqui a exigência e máxima, o rigor é máximo e paga-se caro pelos erros, eles tem que estar preparados e adaptados para isso e estamos aqui para ajuda-los quando eles acertam e quando eles erram, pois sou eu que os coloco em campo e a responsabilidade é minha.’