Tamanho do texto

Nadador ficará dois dias a mais em Guadalajara para testes em laboratório para uma marca que o patrocina

Ao entrarem na sala para dar entrevista, César Cielo e Bruno Fratus pararam na frente da televisão para ver a prova de Gabriel Mangabeira , apenas o sexto nos 100 m borboleta. “Foi bom para dar uma descansada também antes de falar”, brincou depois Cielo . Apesar de ainda nadar mais uma prova nestes Jogos Pan-Americanos (o revezamento 4x100 medley, nesta sexta), o brasileiro já pensa nas férias depois do ano turbulento.

Acompanhe o blog do Rogério Romero

“Vou esquecer piscina por um tempinho, aproveitar para fazer alguns eventos de patrocinadores e descansar. Não sei se vou viajar porque minha irmã tem a faculdade, talvez fique em São Paulo. Mas nada de psicina pelo menos até metade de novembro”, disse Cielo , ouro nos 50 m libre, nos 100 m livre e no revezamento 4x100 m livre neste Pan.

Veja também: Cesar Cielo domina 50 m, ganha ouro e quebra recorde do Pan

Os trabalhos para patrocinadores já começa no México. Cielo contou que não volta com a delegação da natação para o Brasil no sábado, pois terá que ficar dois dias fazendo exames no laboratório da Gatorade (algo que os atletas patrocinados pela empresa precisam fazer, por contrato, para a empresa usar em melhorias nos seus produtos).

Leia também: Cielo perde aposta com treinador ao não cravar tempo prometido

“Depois no Brasil também quero adiantar alguns projetos com patrocinadores, para não acumular tudo na véspera da Olimpíada”, disse o nadador – os Jogos Olímpicos de Londres começam em 27 de julho.

Cesar Cielo e Bruno Fratus posam para a foto ao lado do cubano medalhista de bronze nos 50 m livre
Vipcomm
Cesar Cielo e Bruno Fratus posam para a foto ao lado do cubano medalhista de bronze nos 50 m livre

Quando retomar os treinos, Cielo disse que vai focar trabalho de saída do bloco e de final de prova, principalmente nos 50 m. “A questão física acho que não é problema, porque no mundial nadei com 83 kg e fiz 21.52, aqui com 88 kg nadei para 21.58. não tem muita diferença. O final de prova preciso rever, o ideal é nadar sem respirar. Aqui ( em Guadalajara ) eu respirei e o nado ficou todo atrapalhado depois”, disse.