Olimpíadas - Esgrima
A esgrima é um dos esportes que são disputados desde a primeira edição das Olimpíadas, em 1896, em Atenas. As competições femininas, no entanto, só começaram em 1924, nos Jogos de Paris. O esporte consiste em tocar o corpo do adversário – o maior número de vezes possível – com uma arma de ponta cega. Todos os competidores usam uma roupa especial, com um sensor que sinaliza um golpe recebido e auxilia na marcação dos juízes.
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Nas Olimpíadas, existem três diferentes provas de esgrima: florete, espada e sabre. Nas competições de florete, os atletas só marcam pontos se conseguirem atingir o tronco do adversário, enquanto nas provas de espada é permitido tocar qualquer parte do corpo. Já no sabre, os pontos são computados apenas quando o adversário é tocado da cintura para cima.
As provas de espada e sabre permitem disputas individuais e por equipes. No florete, só existem torneios individuais. Na modalidade de equipes, cada seleção conta com três jogadores e todos duelam entre si.
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Cada duelo é dividido em três tempos de três minutos. Caso alguém consiga atingir 15 pontos antes de zerar o cronômetro, a disputa é encerrada. Se ninguém chegar à pontuação, ganha quem tiver mais pontos ao final dos 9 minutos.
Onde assistir
Nas Olimpíadas do Rio, as competições de esgrima serão todas disputadas na Arena Carioca 3, localizada na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401, na Barra da Tijuca. A instalação foi construída especialmente para os Jogos de 2016 e, posteriormente, se tornará uma escola municipal voltada para a prática esportiva.
O Brasil na esgrima
Ainda sem medalhas na modalidade, o Brasil terá número recorde de esgrimistas nas Olimpíadas do Rio, com 13 atletas – cinco qualificados de forma direta e mais oito pelo fato de o País sediar os Jogos. Em Londres, a delegação contou com três esgrimistas, maior número até então.
As vagas conquistadas diretamente pelo Brasil ficaram com Renzo Agresta, no sabre, e Nathalia Moullhausen, na espada, além de Guilherme Toldo, Henrique Marques e Ghislain Perrier, que compõem a equipe masculina de florete.
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As outras equipes foram definidas a partir das vagas concedidas ao país-sede. Nicolas Ferreira, Guilherme Melaragno e Athos Schwantes formarão a equipe masculina de espada, enquanto Rayssa Costa e Emese Takacs representarão o Brasil na equipe feminina da mesma modalidade. Bia Bulcão e Taís Rochel ficaram com as vagas no florete feminino e, no sabre feminino, quem participará dos jogos será Marta Baeza.
As potências do esporte
Itália e França são os favoritos para os Jogos de 2016. Os países são, disparados, os que possuem mais medalhas na esgrima. Os italianos têm 48 ouros, 40 pratas e 33 bronzes, enquanto os franceses chegam ao Rio com 41 ouros, 40 pratas e 34 bronzes na bagagem.