Paris 2024: Brasil sofre com "carrasco", perde para EUA e fica com a prata pela 3ª vez

Seleção brasileira feminina faz bom 1º tempo, mas peca nas finalizações e amarga mais um vice-campeonato

Brasil e Estados Unidos se enfrentam em uma final de Olimpíadas pela 3ª vez
Foto: Luiza Moraes/COB
Brasil e Estados Unidos se enfrentam em uma final de Olimpíadas pela 3ª vez

A seleção brasileira feminina de futebol terminou com a prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 . Neste sábado (10), o Brasil até fez um jogo competitivo, mas foi derrotado pelos Estados Unidos por 1 a 0, em final disputada do Parque dos Príncipes, estádio do PSG.

A equipe treinada por Arthur Elias mostrou a mesma organização dos últimos jogos. No primeiro tempo, além de se defender bem, a seleção brasileira conseguiu incomodar com ataques, quase sempre pelas beiradas. No segundo tempo, porém, os EUA equilibraram, foram eficazes e marcaram com Mallorry Swanson. 

Com o resultado, o time norte-americano aumenta a fama de carrasco do Brasil. Dos cinco ouros conquistados na história das Olimpíadas, três foram obtidos em finais diante das brasileiras - as outras duas aconteceram em 2008 e em 2012. 


Brasil tem as melhores chances no 1º tempo

Mesmo com a Rainha Marta começando o duelo no banco de reservas, a seleção brasileira foi mais criativa na etapa inicial. Utilizando bem os lados do campo, o Brasil deu trabalho para as estadunidenses com Ludmilla e Gabi Portilho. 

Logo no primeiro minuto, Ludmilla tabelou com Jheniffer, saiu na cara do gol e parou na goleira Naeher. Já aos 15, a atacante chegou a balançar as redes com uma linda jogada individual pela esquerda, mas a auxiliar flagrou o impedimento da jogadora. 

Melhor nos 25 minutos iniciais, o Brasil ainda reclamou de uma penalidade na disputa entre Adriana e Dunn. O VAR chegou a paralisar o jogo para checar, mas não chamou a árbitra para analisar o lance. 

Com o passar do tempo, os Estados Unidos equilibraram o duelo e quase marcaram com Mallorry Swanson, que parou em boa defesa da goleira Lorena. Apesar disso, a melhor oportunidade do primeiro tempo saiu com Portilho - a atacante exigiu um milagre da arqueira norte-americana, já aos 46 minutos. 

EUA voltam bem e são eficazes

A partida mudou de rumo no retorno do intervalo. Sem conseguir manter a posse de bola no ataque, o Brasil passou a ter dificuldades no setor criativo. Para piorar, os Estados Unidos foram letais na primeira grande chance. Aos 11 minutos, Mallorry Swanson foi lançada nas costas da defesa e tirou de goleira para abrir o placar. 

Atrás do placar, Arthur Elias decidiu colocar Marta, Angelina e Priscila nas vagas de Ludmilla, Duda Sampaio e Jheniffer. Apesar disso, as estadunidenses continuaram melhores, explorando os espaços no campo de defesa brasileiro - Smith e Rodman conseguiram arrematar em boas oportunidades, mas mandaram para fora. 

No fim, o Brasil esboçou uma pressão para tentar levar a disputa à prorrogação, mas não conseguiu. Seis vezes melhor do mundo, Marta teve uma falta perto da área para cobrar e mandou por cima. Já Adriana cabeceou à queima-roupa, mas Naeher fez excelente defesa.

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