Luana Alonso, nadadora de 20 anos que foi expulsa da delegação do Paraguai nos Jogos Olímpicos de Paris, revelou que gostaria de representar os Estados Unidos nas Olimpíadas.
"Quero mais representar os Estados Unidos. Em vez de apoiarem e dizerem 'bem, confiamos nos atletas', dizem que vou pela regra da Universalidade. Por isso, não me dá gosto competir pelo Paraguai", revelou a atleta em um story em sua conta no Instagram.
"Querem me humilhar e dizem 'não é nada de especial que vá pela regra da Universalidade', mas nunca uma mulher paraguaia conseguiu se classificar para os Jogos Olímpicos, e me dizerem esse tipo de coisas quando ainda por cima estou a um segundo dos melhores tempos, o que não é nada", acrescentou Luana.
A paraguaia, assim como outras cinco competidoras da categoria 100m borboleta, se classificaram aos Jogos Olímpicos pela regra da Universalidade, utilizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para incentivar o esporte em países com pouca tradição.
A utilização da regra ficou famosa nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, quando Eric Moussambani, de Guiné Equatorial, venceu uma bateria classificatória dos 100m livre da natação após seus dois adversários queimarem a largada. O nadador havia aprendido a nadar no mesmo ano, e terminou a prova em 1 minuto e 52 segundos, maior tempo da história da competição.
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