O principal evento esportivo do mundo, que terá sua cerimônia de abertura nesta sexta-feira (26), mudou sua "política" com relação a conduta na Vila Olímpica. Diferentes dos Jogos de Tóquio-2020, nas Olimpíadas de Paris, os atletas não serão mais restringidos de participar em atividades sexuais.
Por mais que as camas feitas com materiais de papelão tenham retornado nesta edição, a liberação para atividades sexuais descarta o título de "anti-sexo" que receberam no Japão.
Inclusive, segundo Mélissa Chovino, porta-voz do comitê organizador de Paris 2024, as camas e a proibição de intimidade nos últimos Jogos Olímpicos estavam relacionadas à pandemia de Covid-19 e ao fato da interação física entre o público presente em geral ter sido fortemente desencorajada.
Mais de 300.000 preservativos foram distribuídos este ano para os 10.500 atletas presentes na Vila Olímpica. Além de 200.000 preservativos masculinos, os organizadores estocaram 10.000 sem látex, 20.000 preservativos femininos e 10.000 preservativos orais. Para Mélissa, o excesso de "proteção" é para promover a "consciência dos atletas sobre ISTs e como são transmitidas".
A mudança de postura do COI (Comitê Olímpico Internacional), com relação ao comportamento sexual dos atletas, marca a primeira vez que o evento promove o prazer em vez da abstinência, lançando uma campanha de saúde sexual que foca no consentimento e na segurança. Além disso, a clínica médica, localizada na Vila Olímpica, fornecerá até serviços preventivos de testes de ISTs, com equipe médica disponível para iniciar o tratamento, caso um atleta contraía uma IST.
Veja abaixo galeria de fotos das medalhas da edição de Paris 2024:
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