Logo depois que Rayssa Leal garantiu a prata e se tornou a medalhista olímpica mais jovem da história do Brasil, na madrugada do último domingo para segunda-feira, o apelido dela, Fadinha, já foi registrado como marca, para o garantir à atleta. A informação foi reportada pela colunista Mariana Ribas, do “Jota”.
(Veja abaixo imagens de Rayssa durante a disputa nas Olimpíadas)
Flavia Penido, advogada especialista na área de Direito Digital, solicitou o registro da marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), para skates e áreas relacionadas. A profissional fez o ato de forma gratuita, após notar que o apelido ainda não havia sido catalogado legalmente.
“Se você não tiver o registro da marca e outra pessoa que estiver no mesmo ramo fizer, você corre o risco de não poder comercializar. Eu realmente acho importante que a marca esteja nas mãos dela, justamente após ela ter ganhado uma medalha de prata, ser a moça mais nova que conseguiu isso aqui no Brasil. Ela é do Maranhão, é negra. Ela vai ter uma exposição e corre o risco de ter direitos violados”, disse a advogada.
De acordo com a reportagem, Flavia justificou no cartório que a medida era uma forma de “evitar que pessoas inescrupulosas fizessem a solicitação do registro de marca relacionado a skates e correlatos” e que não deseja de forma alguma lucrar com isso.
“É uma forma de contribuir pra carreira dela e também uma forma de mostrar que as pessoas precisam estar atentas a este tipo de coisas”, explicou Flávia.