Cerca de 200 trabalhadores com camiseta lilás, usada nas instalações das arenas, e munidos de rodos e vassouras, protestaram por mais de duas horas

Funcionários contratados pela empresa "Sunplus" – Sistemas e Serviços – para trabalhar no serviço de limpeza em 27 instalações olímpicas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio de janeiro de 2016, entre agosto e setembro, estão sem receber o pagamento de setembro e fizeram nesta quarta-feira um protesto em frente à sede do Comitê Rio 2016, na Cidade Nova, área central da cidade.
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Cerca de 200 trabalhadores com a camiseta, de cor lilás, mesma cor utilizada nas instalações das arenas olímpicas, e munidos de rodos e vassouras, fizeram protesto por mais de duas horas até dois representantes da empresa de prestação de serviço serem recebidos no Comitê Rio 2016. Em seguida, o ato foi encerrado.
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SOBRE A EMPRESA
A "Sunplus" trabalhou na limpeza de 27 instalações olímpicas, com exceção apenas da arena de Deodoro e o Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão. A gerente da empresa, Danielle Vasconcelos, afirmou que todos os contratados serão demitidos “porque todos os contratos eram por tempo determinado e os trabalhadores já sabiam disso”.
Defensora da empresa, Danielle informou ainda que esteve pessoalmente à frente do movimento para evitar danos ao patrimônio do Comitê Rio 2016, caso houvesse algum tipo de exaltação por parte dos manifestantes, e evitar que o local fosse danificado. A gerente da "Sunplus" comentou que, nos meses desde julho, o Comitê vinha fazendo o pagamento regularmente, e que o pagamento de setembro ainda está dentro do prazo, que vence agora no dia 7 de outubro, isto é, quinto dia útil.
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O Comitê dos Jogos Rio 2016 disse que vai honrar todos os compromissos com os fornecedores e que a entidade está conversando com todos eles para acelerar o processo de pagamento. De acordo com a assessoria do comitê, o pagamento está agendado para ser repassado para a empresa Sunplus nesta sexta-feira, prazo final. Caso não aconteça, tudo indica que os funcionários realizem novo protesto.
*Com Agência Brasil