Judô: atleta cego x oponente que enxerga. Quem leva a melhor?

Vídeo coloca frente a frente judoca deficiente visual contra adversário que enxerga para medir força do esporte paralímpico

Foto: Reprodução
Judô, uma das potências brasileiras no esporte paralímpico

A Agência3 desafiou o preconceito em filme com um duelo entre um atleta do judô cego e outro que enxerga.

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O vídeo visa exaltar a força do esporte paralímpico brasileiro e representar a garra e a determinação do judô nos Jogos Paralímpicos 2016, realizados entre os dias 07 e 18 de setembro, na cidade do Rio de Janeiro.

Para o vice-presidente de Criação da Agência 3, Paulo Castro, “as paralimpíadas vão além do esporte" , quebrando preconceitos e promovendo a inclusão social. "Queremos mostrar a força dos nossos judocas que representaram a equipe brasileira nos Jogos” , disse Castro.

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A ação, promovida pela Infraero, parceira da CBDV – Confederação Brasileira de Desportos Visuais, que desde 2009 patrocina o judô para cegos, comprova o que pudemos observar nesta Paralimpíada, com a participação dos brasileiros.

Veja o vídeo:

Você viu?

Quem leva a melhor no confronto? O vídeo não responde exatamente a essa questão, mas sim ao fato de não de existir diferenças entre esses atletas na busca por uma medalha.

Os representantes brasileiros no judô conquistaram quatro medalhas, todas de prata, no Rio 2016. A modalidade é a terceira potência nacional em números de pódios nessa Paralimpíada, atrás apenas do atletismo e da natação.

Relembre as medalhas brasileiras conquistadas no judô Paralímpico

A judoca Lúcia Araújo Teixeira da Silva ficou com a prata após perder, por imobilização, para a ucraniana Inna Cherniak, em duelo que durou pouco mais de um minuto. Com a prata, na categoria até 57 kg, ela fez história e conquistou a primeira medalha feminina do judô paralímpico brasileiro. 

Na categoria até 70 quilos, Alana Maldonado Martins competiu com a mexicana Lênia Fabíola Alvarez pelo ouro, mas acabou ficando também com a prata.

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O peso-pesado Wilians Araújo venceu por ippon o iraquiano Garrah Albdoor na estreia e depois, na semifinal, conseguiu mais um ippon no cubano Yangaliny Jimenez. Mas, em apenas dois segundos, o brasileiro deixou escapar o ouro ao ser derrotado por ippon pelo uzbeque Adiljan Tuledibaev.

Antônio Tenório é uma das lendas dos esporte paralímpico brasileiro. Ele foi ao pódio nas seis Paralimpíadas que disputou, conquistando quatro ouros e duas pratas no judô, uma delas no Brasil, na categoria até 100 kg.