Brasil está perto de bater meta de medalhas, diz presidente do CPB

Brasil está atrás de China, Grã-Bretanha, Ucrânia e Estados Unidos

Lúcia Teixeira levou a prata no judô
Foto: Rio 2016/REPRODUÇÃO
Lúcia Teixeira levou a prata no judô

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, disse nessa sexta-feira (09) que o Brasil continua dentro da meta de ser o quinto colocado em medalhas na Paralimpíada. Acima do Brasil no segundo dia dos Jogos Paralímpicos do Rio estão China, Grã-Bretanha, Ucrânia e Estados Unidos.

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"A gente terminou o primeiro dia em quinto lugar, dentro da meta, e termina o segundo dia de competição também em quinto lugar, dentro da meta" , disse Parsons. O dirigente também chamou a atenção para o desempenho de atletas jovens como os nadadores Caio Oliveira, que chegou perto do pódio, e Ítalo Pereira, que saiu com o bronze.  "Algumas coisas mostram que a gente apostou no caminho correto, que não é só viver do Daniel Dias e do André Brasil " .

Parsons comentou ainda a venda de ingressos dos Jogos, que pode superar a edição de Pequim e se tornar a segunda maior da história . Amanhã, o Parque Olímpico pode receber seu maior público, de 160 mil pessoas, que supera todos os dias olímpicos e paralímpicos do Rio 2016.   "Vai ser um dia para testar a capacidade do Parque" , disse.

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"A gente não esperava que fosse ser tão tarde [o deslanche da venda de ingressos] . [Achávamos que seria] , no máximo, na segunda semana dos Jogos Olímpicos. Mas as pessoas começaram a comprar a segunda semana dos olímpicos e não os paralímpicos. Isso empurrou a compra para quando acabaram os Jogos Olímpicos" , explicou.

Avalanche chinesa

O presidente do comitê também avaliou o desempenho da delegação chinesa, que conquistou cinco ouros com recordes mundiais apenas na noite de sexta-feira na natação, além de ter ocupado as três posições do pódio em duas provas. A China está em primeiro lugar no quadro de medalhas, com 20 ouros, oito a mais do que a segunda colocada, a Grã-Bretanha.

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"Eles têm muito mais recursos que todos os países. O centro que a gente está inaugurando em São Paulo e foi uma inovação, eles têm uma rede deles. Têm 200 milhões de pessoas com deficiência. Durante muito tempo, vai ser difícil competir com a China" .

Parsons explicou que os resultados chineses na natação não surpreendem, mas, sim, os nomes que os conquistam. A China adota uma estratégia de competir apenas internamente e participar de competições internacionais somente para garantir as vagas paralímpicas, o que faz com que seus atletas surjam como grandes revelações. "Quando eles chegam, é essa avalanche",  finalizou o presidente do Comitê Paralímpico do Brasil.