Em família: Rio 2016 ficará marcado como a edição olímpica dos irmãos

Foram muitos os casos de irmãos nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, alguns com sucesso, outros com alguma polêmica

Irmãos do hipismo brasileiro: Luiza, Pedro, Thaísa e Manuel Tavares de Almeida
Foto: FEI
Irmãos do hipismo brasileiro: Luiza, Pedro, Thaísa e Manuel Tavares de Almeida

Mais do que nunca, as Olimpíadas do Rio de Janeiro ficaram marcadas pelos casos de irmãos nas competições. Muitos deles, inclusive, participando da mesma prova e competindo lado a lado, alguns com certa polêmica, outros com sucesso e colocando medalha no peito. 

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No hipismo, a delegação brasileira que disputou os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foi representada por quatro irmãos na prova de adestramento. Luiza, Pedro, Thaísa e Manuel Tavares de Almeida foram confirmados na convocação da CBH (Confederação Brasileira de Hipismo), sendo que Luiza e Pedro eram os titulares, euquanto Thaísa e Manuel ficaram como reservas do time.

Irmãos medalhistas

Foto: Rio 2016/REPRODUÇÃO
Alistair e Jonathan Brownlee foram ouro e prata no triatlo

O triatlo foi o palco de uma cena que marcou a competição. Dois irmãos britânicos dividiram o pódio e as primeiras colocações da modalidade - Alistair Brownlee ficou com a medalha de ouro e Jonathan Brownlee levou a prata. A festa familia foi completa, com ambos celebrando demais com a bandeira da Grã-Bretanha.

Polêmica alemã

Foto: Rio 2016/REPRODUÇÃO
Lisa e Anna Hahner cruzaram a linha de chegada de mãos dadas

Na maratona feminina, as gêmeas alemãs Lisa e Anna Hahner cruzaram a linha de chegada 21 minutos depois da ganhadora do ouro, a queniana Jemima Sumgong, completando a prova em 81º e 82º lugar.  Mas o fato de terem chegado juntas e terminado a corrida 15 minutos atrás de sua marca pessoal causou polêmica. "Parecia que estavam completando uma corrida por diversão e não uma competição olímpica", afirmou o diretor esportivo da Federação Alemã de Atletismo, Thomas Kurschilgen.

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Por que as gêmeas alemãs que chegaram de mãos dadas despertaram polêmica

Déjà vu

Foto: Twitter/Reprodução
Leila, Liiny e Lily Luik, as trigêmeas da Estônia

A Estônia mandou para a maratona do Rio de Janeiro as irmãs Leila, Liiny e Lily Luik. E pela primeira vez os Jogos Olímpicos registraram trigêmeos participando de uma mesma prova. Para quem acompanhou a competição, o sentimento era de de déjà vu: o único jeito de diferenciá-las era pelos números: 633, 634 e 635, além dos nomes escritos em suas inscrições.

Déjà vu:  trigêmeas da Estônia confundem público na maratona do Rio 2016

Os Benders

Foto: ESTADÃO CONTEÚDO
Irmaõs Lars e Sven Bender no futebol alemão

Para o torneio masculino de futebol, a Alemanha convocou os irmãos Lars e Sven Bender - o primeiro joga no Bayer Leverkusen e o segundo no Borussia Dortmund. Os gêmeos de 27 anos de idade estavam na cota acima dos 23 anos permitidas no campeonato e ajudaram na campanha da medalha de prata, perdendo a final para a seleção brasileira, no Maracanã.

Musas do Brasil

Foto: Instagram/Reprodução
Bia e Branca Feres, as irmãs gêmeas do nado sincronizado

As belas gêmeas Bia e Branca Feres, do nado sincronizado, apesar de já serem bastante conhecidas do público brasileiro há algum tempo, participaram de sua primeira edição de Olimpíadas. "Por mais que tenhamos participado de Pan-Americanos e Mundiais de Esportes Aquáticos, estamos com uma sensação completamente diferente. Isso aqui é um mundo", disse Bia.

Até no apito

Foto: Rio 2016/REPRODUÇÃO
Charlotte e Julie Bonaventura, as árbitras gêmeas do handebol

E não é só entre atletas que existiram os casos de irmãos nas Olimpíadas. A gêmeas Charlotte e Julie Bonaventura foram as árbitras convocadas para apitar a competição feminina de handebol dos Jogos Olímpicos.