De celular a cadeira de rodas, setor de achados e perdidos dos Jogos fica lotado
Óculos, telefones celulares, documentos, cartões de crédito, chaves, carteiras e casacos lideram o ranking nos achados e perdidos
Por iG São Paulo |
Bolt passou como um raio pelo Rio 2016, e Emiliano Macarrone ficou a ver navios. Não por causa da rapidez do jamaicano, mas porque o argentino não tinha seus óculos de grau à mão, já que perdeu o acessório no Engenhão, enquanto assistia a uam disputa dos Jogos Olímpicos. "Me caiu do bolso", gesticulava em frente ao balcão de informações do estádio, onde também funciona o setor de achados e perdidos.
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Óculos, telefones celulares, documentos, cartões de crédito, chaves, carteiras e casacos lideram o ranking de itens dos achados e perdidos dos Jogos. Cada local de competição tem a sua unidade, sendo que perdeu registra os detalhes do que ficou sem. É aberto um relatório com minúcias do objeto para que, no final, alguém não queira levar o que não é seu.
Os Correios avisam que mais de 2.600 itens foram perdidos durante o evento no Rio de Janeiro e estão disponíveis nas agências centralizadoras da capital fluminense, além das cidades de Manaus, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo, onde ocorreram algumas partidas de futebol.
"Muita gente chega em cima da hora e, na hora de passar na revista, esquece dentro da bandeja", diz Monaliza Coloneze, líder adjunta-operacional. A história mais emocionante, segundo a funcionária, foi a de um americano que perdeu sua bolsaa com R$ 1.500, cerca de 500 euros e seu passaporte. Uma mulher achou e fez a entrega nos achados e perdidos, deixando o visitante estrangeiro com uma boa impressão do País.
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Alívio com o achado
O repositor de alimentos Fernando Souza respirou aliviado quando encontrou as chaves do carro e de casa. No dia anterior, teve de ir embora de ônibus. "Economizei R$ 500, porque a chave é codificada", disse o rapaz depois de encontrar seus objetos.
A torcedora jamaicana Tita Brown também se acalmou com a chegada de sua bolsa luminosa num carrinho de golfe. Os 300 dólares que estava dentro da bolsa tinham desaparecido, assim como uma jaqueta. Mas o passaporte estava lá, para alegria dela.
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Uma cadeira de rodas era o objeto mais inusitado dos achados e perdidos. Um homem disse que a encontrou e, precisado dela, levou para casa. No dia seguinte, já com o serviço feito, trouxe de volta ao setor do Rio 2016. No balcão do Parque Público, outra cadeira de rodas tinha sido largada e depois incorporada ao setor de mobilidade.
*Com Estadão Conteúdo