Sheilla anuncia aposentadoria da seleção de vôlei após eliminação
"Foi minha despedida. Não queria sair desse jeito. É um momento muito triste para mim, não era o que eu queria, mas é assim"
Decepção
Brasil leva virada da China e dá adeus ao tricampeonato no vôlei feminino
"Foi minha despedida. Não queria sair desse jeito. Queria estar na final para buscar o tri olímpico. É um momento muito triste para mim, não era o que eu queria, mas é assim", afirmou a jogadora de vôlei . A oposto esteve em quadra durante a maior parte do revés contra as chinesas, que tirou do Brasil a chance do tricampeonato olímpico, apesar do seu favoritismo.
Sheilla fez parte do elenco que levou ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e em Londres, em 2012, mas aos 33 anos de idade ela entende que o momento é de parar. "Hoje é um dia muito triste pra mim, não só pela eliminação, mas porque meu último jogo pela seleção não foi como eu queria. Não era para ser hoje. Infelizmente, para mim deu", escreveu em um dos trechos do texto que publicou em uma rede social.
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Pedido de Zé e possível volta ao Brasil
A jogadora contou que só ficou por 14 anos na seleção brasileira de vôlei por insistência do treinador José Roberto Guimarães, que comanda a equipe feminina por muitos anos e esteve na campanha do bi olímpíco. "O Zé pediu para eu ficar até 2012, valeu muito a pena, mas infelizmente não deu. Estou aqui há 14 anos, consegui várias coisas pelo Brasil, consegui ter satisfações pessoais, proporcionar coisas para minha família. Para mim, deu. Precisam surgir outras jogadoras para minha posição, isso vai ser forçado", concluiu.
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Sheilla, no entanto, vai continuar jogando vôlei. Ela defendeu o VakıfBank, da Turquia, na última temporada e agora vai definir seu futuro com tranquilidade. A tendência é que a atleta retorne ao Brasil para jogar a Superliga e, enfim, encerrar de vez sua vitoriosa carreira dentro do esporte.