Felício diz que representar o Brasil no Rio 2016 é "algo mágico"
Pivô do Chicago Bulls se destacou na conquista da Liga de Verão da NBA no início deste mês e foi convocado para a vaga do ala-pivô Anderson Varejão
Logo após o corte do ala-pivô Anderson Varejão ( detectado com hérnia de disco na região lombar depois de exames feitos nos Estados Unidos pela seu time, o Golden State Warriors, finalista da última temporada da NBA) da seleção olímpica de basquete, o técnico argentino Rubén Magnano chamou o pivô do Chicago Bulls, Cristiano Felício, que chega neste sábado no País e se junta ao restante do grupo, que já treina junto há alguns dias.
Felício estava nos Estados Unidos e conquistou recentemente a Liga de Verão (Summer League) da NBA pelo Bulls no começo deste mês. Lá o mineiro é chamado de Fera Brasileira (Brazilian Beast) pelos torcedores. Felino, como também é apelidado, revelou que sente tristeza por conta da lesão do companheiro, mas, ao mesmo tempo, é uma grande felicidade participar das Olimpíadas do Rio com a seleção de basquete .
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"Estou muito feliz. Chateado pelo Anderson, que é um amigo, alguém que sempre me deu muita força, apoio, e que merecia muito estar disputando essas Olimpíadas, mas feliz pela oportunidade, por poder representar o meu país mais uma vez, participar de algo tão mágico, tão especial como os Jogos. Estou vindo de uma boa temporada pelo Bulls, conquistamos a Summer League e muito motivado para defender o Brasil", contou o jogador de 24 anos e que defende a seleção há oito.
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O mesmo sentimento foi demonstrado pelo comandante da equipe brasileira. "Ficamos triste com o pedido de dispensa do Anderson, pelo jogador que é para o grupo e pela experiência. Mas também felizes por receber o Felício que fez uma temporada espetacular, muito boa pelo Chicago e teve uma participação melhor ainda na Liga de Verão. Perdemos na experiencia e ganhamos juventude", falou o argentino. "Vamos receber o Felício de braços abertos porque ele será muito importante para nosso grupo", completou o companheiro dentro da quadra, Guilherme Giovannoni, ala da seleção.
Cristiano, camisa seis do Chicago, fez 31 jogos na última temporada. Foi titular em quatro deles e teve média de 9,7 minutos em quadra, com 3,4 pontos, 3,3 rebotes, 0,8 assistências, 0,4 tocos. O pivô fez suas melhores apresentações em abril, quando jogou em sete partidas e conseguiu melhorar suas médias: 19,4 minutos, 7,9 pontos, 5,9 rebotes, 1,1 assistências e 0,9 tocos, um dos lances mais legais do basquete.