Gabriel Medina admite que Teahupoo é uma de suas ondas preferidas
Divulgação/ Aleko Stergiou
Gabriel Medina admite que Teahupoo é uma de suas ondas preferidas

A sétima etapa do circuito mundial está prestes a começar no Taiti e o local trás boas lembranças para Gabriel Medina. Em 2014, foi a emblemática vitória em Teahupoo que sedimentou o caminho para o primeiro título mundial. No ano seguinte, o surfista de Maresias foi o segundo colocado e no ano passado, mesmo tirando uma nota dez, ficou na terceira colocação.

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A retrospectiva é bem favorável e faz com que o brasileiro seja um dos favoritos. Além disso, depois do terceiro lugar na última etapa em J-Bay (África do Sul), Medina vem enstusiasmado para buscar uma nova vitória taitiana. E assim, seguir na disputa pelo bicampeonato mundial de surfe. "É uma das minhas ondas favoritas, se não for a preferida”, revela.

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WSL/ Steve Sherman

Gabriel Medina

“Estou me sentindo 100%. Esta etapa de J-Bay eu fui super focado, me dediquei bastante para ir bem e agora para Teahupoo estou tentando fazer o mesmo”, avisa Gabriel, que segue confiante na disputa pelo bi. “Tem 50 mil pontos em jogo e vou lugar para fazer o meu melhor. Quero chegar no Havaí com chance de título e, se Deus quiser, sair de lá bicampeão. Mas tem de focar passo a passo”.

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Mesmo com uma lesão grau 2 na primeira etapa, Gabriel começou a temporada com um terceiro lugar. Atualmente, ocupa o nono lugar do ranking. “Qualquer um dos dez primeiros que vença uma etapa, já está na disputa direta. Só dependo de mim”, afirma o surfista.

“Foi difícil competir machucado. Era algo que não esperava. Mas no surfe , quando quer ser o melhor, acaba acontecendo. Aconteceu essa infelicidade, num aéreo, mas não desisti. Continuei competindo. Teve etapa que o joelho atrapalhou, mas faz parte. Vida de atleta é assim. Agora estou recuperado, me sentindo bem e é pensar para a frente, não olhar para trás e fazer o que for necessário até o final do ano”, disse Gabriel Medina.

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Billabong Pro Tahiti

A vontade de brigar por mais um título vem de sua cobrança pessoal. “Sou muito competitivo e essa meta de estar entre os primeiros estará sempre na minha vida. Quero me manter no topo, com certeza. É o desejo de qualquer surfista que está no Tour. Eu batalho por isso. É para isso que eu vivo. Pode ter certeza de que toda a etapa estarei brigando para ser campeão”, anuncia.

E claro, não dá para chegar em Tahupoo e não lembrar de sua primeira vitória , na final contra o icônico Kelly Slater.  “Era uma onda que Kelly domina. Sempre teve ótimos resultados. Com certeza, acharam que ele iria ganhar, mas eu gosto dessas baterias que pensam que o outro vai ganhar antes de entrar na água. Isso me deixa mais concentrado, com mais vontade. Eu acreditei, tive paciência, cautela, veio a onda e fui feliz”, recorda Medina.

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