Foto: Twitter/ANSA
Larry Nassar durante seu julgamento
Essa é a terceira condenação contra o ex-médico
, sentenciado, em novembro, a 60 anos de cadeia por posse de material de pornografia infantil e, em janeiro, a até 175 anos por violência sexual contra 158 jovens, incluindo muitas menores de idade.
Nassar foi chefe do departamento médico da Federação de Ginástica dos EUA entre 1994 e 2016, período em que ocorreram os abusos. Uma de suas vítimas foi a ginasta Simone Biles, vencedora de quatro medalhas de ouro e uma de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Segundo as atletas abusadas por Nassar, os crimes aconteciam quando elas eram tratadas de lesões. Outras vítimas do médico foram Aly Raisman, Gabby Douglas, Jordyn Wieber e McKayla Maroney.
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Entenda o caso
Em um dos maiores julgamentos da história dos esportes, o ex-médico Larry Nassar foi acusado de abusar de mulheres e crianças que tinha o sonho de serem ginásticas olímpicas, dentre elas, as medalhistas de ouro Simone Biles, Gabby Douglas, Aly Raisman, Jordyn Wieber e McKayla Maroney.
No dia 24 de janeiro, o médico ouviu testemunhos contra suas atitudes por sete dias na Corte do Condado de Ingham, na cidade de Lansing, nos Estados Unidos . A senteça foi dada pela juíza Rosemarie Aquilina e se refere a sete dos seus crimes cometidos no país. Com isso, Nassar foi condenado entre 40 e 175 anos de prisão.
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Nassar, de 54 anos, já estava cumprindo uma pena de 60 anos de prisão por pornografia infantil, desde o ano passado. Com os 175 anos adicionais do segundo julgamento e os 125 do terceiro, o ex-médico já soma uma pena de 360 anos de cadeia. O réu foi declarado culpado em todos os julgamentos contra ele até o momento.