Medalhista de ouro em seis oportunidades no ciclismo de pista olímpico, Chris Roy, de 48 anos, foi diagnosticado com um câncer em fase terminal. Depois de revelar a doença em fevereiro, o atleta detalhou a situação no último sábado, em entrevista ao jornal Sunday Times.
Hoy explicou que a doença foi descoberta em meio a um exame para descobrir a causa de uma dor no ombro, depois de ter sofrido uma lesão enquanto levantava pesos na academia, no ano passado. Pouco antes, Sarra, esposa do atleta, havia sido diagnosticada com esclerose múltipla.
Dois dias após o primeiro diagnóstico, ele foi informado de que o câncer primário na próstata havia se espalhado por ossos do corpo. Foram identificados tumores no quadril, pelve, coluna vertebral e costela.
O ciclista já realiza um tratamento para controlar a doença, mas como se trata de um câncer no estágio 4, é incurável. Segundo especialistas, Hoy terá de dois a quatro anos de vida.
“Todos nascemos e todos morremos, e isto faz parte do processo. Lembramo-nos que é uma sorte eu poder tomar um medicamento para evitar isto durante o máximo de tempo possível”, disse.
“A maior parte da luta contra o câncer para mim não tem sido física. Para mim, tem sido na minha cabeça. De coração, estou bastante positivo na maior parte do tempo e tenho felicidade genuína. Isto é mais importante do que os Jogos Olímpicos. É mais importante do que qualquer coisa. Trata-se de apreciar a vida e encontrar alegria”, explicou.
Carreira
Chris Hoy soma seis medalhas de ouro e uma de prata nas Olimpíadas. O ponto alto da trajetória do ciclista nas corridas foi nos Jogos de Londres 2012, conquistando duas medalhas de ouro em sua terra natal e se tornando o atleta britânico mais condecorado da história até então. O recorde acabou sendo superado por Jason Kenny em Tóquio 2020.
Nas Olimpíadas de Paris 2024, Hoy realizou a cerimônia do Coup de Baton antes da decisão masculina de sprint, além disso, participou da cobertura da BBC Sport.
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