James Magnussen, medalhista olímpico e campeão mundial de natação aposentado desde 2019, aceitou o desafio de voltar as águas para primeira edição do Enhanced Games (Jogos Aprimorados) – polêmica competição em que o uso de substâncias proibidas é permitido sem avaliação da Agência Mundial Antidoping.
A criação do evento aconteceu em 2023 e tem o bilionário Aron D’Souza como idealizador. Segundo ele, a ideia é "evoluir com segurança a humanidade para uma nova super-humanidade".
O principal atrativo do Enhanced Games (Jogos Aprimorados) é a questão financeira. Aron oferece 1 milhão de dólares (cerca de R$ 5 milhões de reais) para quem quebrar os recordes mundiais de 50m no estilo livre e 100m. Cabe ressaltar que o atual melhor tempo do mundo nos 50m o brasileiro Cesar Cielo, em 2009.
O início da nova competição ainda não tem data marcada, mas a expectativa é que conte outras modalidades além da natação, como levantamento de peso, ginástica atletismo e luta.
James Magnussen nasceu na Austrália e já faturou três medalhas olímpicas na carreira (prata e bronze em Londres e uma de bronze no Rio), além dos títulos mundiais dos 100m livres em 2011 e 2013.
"Se eles investirem US$ 1 milhão pelo recorde mundial dos 50 metros livres, eu serei o primeiro atleta deles", disse J ames Magnussen em um podcast recente.
Uma das mudanças que Aron D’Souza pretende fazer é encerrar a disputa por “masculino e feminino”. Imane Khelif, boxeadora medalha de ouro na categoria até 66kg nos Jogos Olímpicos, viveu essa polêmica nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
"Em vez disso, classificamos os concorrentes com base em sua estrutura cromossômica (XX ou XY) [...] Essa abordagem baseada na ciência garante uma competição justa ao mesmo tempo em que reconhece as diferenças biológicas”, afirma.
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