Alysa Liu
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Alysa Liu

A patinadora americana Alysa Liu, de 16 anos, anunciou que vai se aposentar do esporte. Bicampeã nos Estados Unidos, a jovem atleta participou da primeira Olimpíada neste ano e ganhou medalha de bronze no campeonato mundial. Liu compartilhou a decisão em uma postagem do Instagram no sábado.

"Estou aqui para anunciar que estou me aposentando. Comecei a patinar quando tinha 5 anos, então são cerca de 11 anos no gelo. Foram 11 anos insanos. Muitas coisas boas e outras muito ruins. Mas é assim que as coisas são. Fiz muitos amigos e lembranças boas que vou ter para o resto da minha vida. Sinceramente, nunca pensei que conseguiria conquistar tanto. Estou tão feliz! Eu me sinto satisfeita com a minha carreira de patinação", escreveu.

A jovem atleta informou ainda que pretende agora  "seguir em frente com a vida", passando o tempo livre com a família e os amigos e também pretende se dedicar aos estudos. "A patinação me ensinou muito mais sobre a vida do que eu poderia imaginar", ressaltou.

Alysa ganhou seu primeiro campeonato profissional nos EUA em 2019, aos 13 anos, tornando-se a mais jovem campeã do esporte no país. Ela repetiu o feito em 2020. No Campeonato Mundial de 2022, realizado em março, a patinadora conquistou uma medalha de bronze, a primeira de uma mulher americana desde 2016 e apenas a segunda desde 2006.

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Alysa e o pai, Arthur Liu, refugiado político, foram identificados como alvos de uma operação de espionagem divulgada pelo Departamento de Justiça americano em março. As autoridades dos EUA alegam que a ação foi ordenada pelo governo chinês.

Em entrevista à agência Associated Press, Arthur informou que foi contatado pelo FBI em outubro passado, no momento em que a filha de se preparava para a competição em Pequim. Ele não comentou nada com ele, com medo de que a situação prejudicasse Alysa. 

— Eles provavelmente estão apenas tentando nos intimidar, de alguma forma nos ameaçar para não dizer nada, causar problemas a eles, dizer qualquer coisa política ou relacionada a violações de direitos humanos na China. Eu estava preocupado com a segurança dela. O governo dos EUA fez um bom trabalho e a protegeu — disse Arthur.

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